A clepsidra e o labirinto: figurações do exílio em Camilo Pessanha e Mário de Sá-Carneiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Baialuna, Patrícia Helena [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91506
Resumo: O presente estudo se propõe a investigar, dentre as manifestações poéticas de um determinado período da literatura portuguesa, o motivo do exílio. O momento literário a que nos restringimos é o que compreende as escolas simbolistadecadentista e a geração de Orpheu, também conhecida como primeira geração modernista. Como representantes dos dois principais movimentos abrangidos pela transição entre os séculos XIX e XX, escolhemos dois dos poetas de maior projeção para uma leitura um pouco mais cuidadosa dos textos poéticos. Tanto em Camilo Pessanha (representante do Simbolismo) como em Sá-Carneiro (uma das figuras centrais da geração de Orpheu), analisamos de que formas o eu-poético manifesta o sentimento de não pertencer ao mundo, de haver perdido algo, algum momento, ou a si mesmo, enfim: a sensação de estar ele, o Poeta, tal qual exilado em seu próprio viver.