Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Borini, Felipe Mendes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-04122008-012232/
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Resumo: |
O presente estudo procurou compreender a transferência, o desenvolvimento e o reconhecimento das competências das subsidiárias. O objetivo principal foi entender o modelo de gestão da corporação, determinante para o fenômeno da transferência, desenvolvimento e reconhecimento das competências. O modelo proposto abordou a importância das diretrizes estratégicas da matriz na relação com as subsidiárias (autonomia, integração, orientação empreendedora), a gestão da subsidiária (iniciativa própria) e a gestão da relação da subsidiária com o ambiente externo (contexto competitivo e a rede externa). Serviu de base para a elaboração desses pressupostos a teoria da visão baseada em recursos e capacidades dinâmicas; os modelos estratégicos das multinacionais em conjunto com a teoria evolucionária do papel das subsidiárias; e as teorias recentes acerca das multinacionais emergentes. Para testar os pressupostos foi conduzido um survey com as subsidiárias de multinacionais brasileiras. De 46 empresas multinacionais brasileiras identificadas, 29 aceitaram participar da pesquisa. Estas multinacionais tinham 93 subsidiárias para as quais foram enviados questionários, retornando a resposta de 66 subsidiárias. De modo geral os resultados mostram a importância das variáveis ambiente externo para a transferência, desenvolvimento e reconhecimento de competências. Deve ser salientada a necessidade de iniciativas das subsidiárias para a criação de competências não-locais em contraposição às competências específicas e locais. Os resultados mostram também como diferentes modelos de gestão refletem na presença de diferentes tipos de competências nas subsidiárias. Conclui-se que a transferência, desenvolvimento e reconhecimento de competências das subsidiárias figuram como um dos fatores essenciais para a competitividade das multinacionais brasileiras. Isso implica que as multinacionais brasileiras devem enxergar as subsidiárias como fonte de competências superado o fato da empresa ter nascido no país errado e exaltando os modelos da estratégia transnacional e metanacional como guias para os seus modelos de gestão. |