Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Costa, Renato Machado |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-01112012-202709/
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Resumo: |
Em anos recentes, tem-se observado papeis novos para uma subsidiaria estrangeira, quando ela atua em um processo de expansão dos negócios para outro país, denotando sua relevância estratégica maior para a empresa multinacional (EMN). Nesse caso, ao invés de assumir um papel convencional, a filial participa ativamente de uma nova etapa de internacionalização da empresa, algumas vezes até liderando o processo. A singularidade do fenômeno torna-se ainda maior (e mais instigante) quando a EMN é proveniente de um país desenvolvido, e uma subsidiária localizada em um país emergente assume tal papel em sua internacionalização. Esta pesquisa se debruça sobre essa temática, abordando um fenômeno ainda pouco explorado pela literatura, ao investigar o papel da subsidiária brasileira quando esta participa da internacionalização dos negócios da EMN. Em virtude das peculiaridades citadas, a pesquisa foi conduzida por meio de dois estudos de caso realizados em subsidiárias brasileiras com reconhecida participação em processos de internacionalização, pertencentes a multinacionais do setor automotivo, uma delas de origem italiana (Magneti Marelli Cofap) e a outra alemã (Wahler). Foram identificados e analisados os fatores motivadores, facilitadores e inibidores que impactaram a participação da subsidiária brasileira, bem como as atribuições e responsabilidades assumidas pela mesma em tais processos, e as principais práticas de gestão aprendidas pela multinacional. Em um dos casos avaliados, constatou-se que o fator primordial para participação da subsidiária brasileira foi a sua iniciativa de propor à matriz a expansão dos negócios em outro país, seguida pela concessão de maior autonomia à mesma pela matriz; no outro caso estudado, verificou-se que o domínio de competências essenciais por sua unidade brasileira e o seu papel de centro de excelência foram fundamentais para que esta liderasse diversos episódios de internacionalização da empresa. A pesquisa apresenta um conjunto de considerações, que pode ser útil como subsídio para adaptação ou aprimoramento das práticas de gestão em EMNs, servindo como base para o uso adequado das competências de suas subsidiárias, na formulação e na execução de estratégias, em processos de internacionalização. |