Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Ortega, Marina Mazzilli |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5133/tde-29112024-165650/
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Resumo: |
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, representa um desafio global desde seu surgimento em Wuhan, China, no final de 2019, afetando centenas de milhares. A rápida disseminação e alta infectividade do SARS-CoV-2 incentivaram a comunidade científica a desenvolver vacinas eficazes para conter a propagação da doença. Neste contexto, a vacina CoronaVac emergiu como uma das principais opções de imunização no Brasil, contribuindo significativamente na proteção da população contra a COVID-19. A CoronaVac é uma vacina formulada com base em vírus inativado, projetada para induzir uma resposta imunológica e demonstrou tanto eficácia quanto segurança nos ensaios clínicos. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar a resposta imunológica pós-vacinação contra o SARS-CoV-2 analisando a produção de anticorpos séricos e salivares, atividade de neutralização viral e resposta celular em amostras de trabalhadores da saúde que receberam duas doses da vacina CoronaVac em fevereiro de 2021, com ou sem infecção prévia por COVID-19. Os anticorpos IgG séricos foram avaliados por quimioluminescência indireta; os anticorpos neutralizantes séricos e os anticorpos IgG e IgA salivares foram avaliados por ensaio de ELISA; a atividade de neutralização viral sérica contra a linhagem ancestral B e as variantes Gamma e Delta do SARS-CoV-2 foi medida usando o teste de neutralização viral baseado em efeitos citopáticos; e as células T CD3+, T CD4+ e T CD8+ produtoras de IFN- após estímulo específico foram analisadas por citometria de fluxo. A vacina CoronaVac induziu respostas de IgG séricas e salivares contra a proteína spike, embora em menor proporção de anticorpos IgA salivares e produção de IFN- pelas células T, na maioria dos indivíduos vacinados, independentemente do histórico prévio de COVID-19. Foi observada atividade de neutralização viral contra a linhagem ancestral B, com uma resposta reduzida contra as variantes Gamma e Delta. Em comparação com indivíduos vacinados apenas, aqueles que se recuperaram da COVID-19 e posteriormente receberam a vacina exibiram respostas mais intensas em todas as variáveis analisadas. No geral, a imunização com CoronaVac induziu a produção de anticorpos específicos séricos e salivares, atividade de neutralização viral e uma resposta celular específica, com respostas mais intensas observadas em indivíduos vacinados após infecção prévia por COVID-19 |