Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Lilian Mendes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58138/tde-06112024-161257/
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Resumo: |
Assimetrias faciais subclínicas, apresentam-se de forma incipiente e podem sinalizar desequilíbrios que vão além do comprometimento estético. Neste estudo observacional analítico transversal foi levantada a hipótese de que as assimetrias faciais em adultos jovens possam estar relacionadas ao desequilíbrio na morfologia e função dos músculos masseter e temporal, e à desarmonia dos contatos e forças oclusais. A assimetria de 57 participantes foi quantificada em RMS por meio da estereofotogrametria, realizada com o equipamento Vectra M3® (Canfield Scientific, Fairfield, USA). A partir dos escores de RMS, estabeleceu-se um ponto de corte para a classificação de dois grupos, simétricos (GS) e assimétricos (GAS), pela análise de Receiver Operating Characteristic. Os dados de RMS foram correlacionados em modelos de regressão linear com as seguintes análises do sistema mastigatório: atividade eletromiográfica dos músculos masseter e temporal, espessura muscular medida por ultrassonografia, força de mordida molar máxima mensurada por gnatodinamômetro e análise oclusal digital com sensores piezoelétricos. Foi avaliada a diferença entre GS e GAS em todos os índices de assimetria apresentados. A autopercepção da assimetria facial, medida pelo FACEQ, foi comparada à classificação obtida pela estereofotogrametria. Encontrou-se uma correlação significativa entre a autopercepção de uma face assimétrica e a medida objetiva da assimetria, indicando que os indivíduos são capazes de perceber desequilíbrios faciais sutis. Houve diferença significativa entre os grupos GS e GAS no índice de assimetria de contatos oclusais e no índice TORS, que define a presença de torque mandibular. O índice TORS, apresentou uma correlação negativa com a assimetria dos contatos oclusais, assimetria do masseter em repouso, e assimetria da atividade muscular. A assimetria na atividade elétrica muscular apresentou um resultado significativo na predição da assimetria facial. Nos termos da pesquisa foi possível observar que a da musculatura mastigatória tem uma associação significativa com o desfecho da assimetria facial. O equilíbrio da atividade muscular mastigatória e a percepção individual das assimetrias faciais devem ser considerados relevantes na busca pela harmonia facial. |