Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Iran Augusto Neves da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-02082018-154946/
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Resumo: |
A Cannabis sativa, genericamente conhecida por maconha é uma das drogas ilícitas mais utilizadas no mundo. Por ser considerado inofensiva em alguns países seu uso recreativo é liberado, o que tem aumentado em grandes proporções do uso desta substância, incluindo mulheres gestantes. A gestação é um período em que ocorrem alterações dinâmicas fisiológicas consideráveis na mãe, placenta e feto e com isso, os processos de absorção, distribuição e eliminação de drogas utilizadas pode ser muito variável. O que torna a utilização de desta droga mais perigosa nesse período. Diversos desfechos gestacionais negativos estão associados a seu uso, porém pouco se sabe sobre os mecanismos envolvidos nesta associação. Assim, neste estudo avaliamos experimentalmente utilizando um modelo animal, se os desfechos gestacionais negativos podem estar associados a alterações placentárias. Resumidamente, fêmeas gestantes de camundongos foram expostas a fumaça proveniente da queima da Cannabis diariamente durante a gestação via inalação, mimetizando o uso por humanos. No 18,5° dia da gestação (a termo) foram eutanasiadas e as placentas coletadas apara avaliação estereológica. Os resultados mostram que a o consumo da cannabis em baixa dose pode provocar alterações na estrutura da placenta. Há um aumento significativo em seu volume total decorrente do aumento no volume do labirinto, além disto o volume de capilares fetais está aumentados e a barreira inter-hemal fica mais fina. Estas alterações apesar de sugerirem um mecanismo compensatório, o crescimento fetal normal não é mantido |