Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Moreira, Fernanda Resende |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-21092018-173653/
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Resumo: |
O abuso sexual infantil (ASI) é um problema de grande relevância social que pode trazer prejuízos como risco aumentado para psicopatologias, problemas sexuais e déficit nos relacionamentos interpessoais. A Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) propõe um tratamento baseado na instalação de repertório de relacionamento interpessoal, modelado na relação terapêutica, em um ambiente seguro para o cliente e com baixa probabilidade de punição. O objetivo da pesquisa foi verificar os efeitos da FAP no tratamento de um menino de 11 anos de idade vítima de ASI, por meio da mensuração de comportamentos clinicamente relevantes (CCR) e comportamentos extrassessão. Foi realizado um delineamento experimental de caso único de reversão (A1-B1-A2-B2) em que a Fase A1 correspondeu a Terapia Analítico- Comportamental Infantil (TACI) enfocando análise dos comportamentos fora do setting terapêutico, a Fase B1 correspondeu a introdução sistemática da FAP e as fases A2-B2 corresponderam a replicação das condições anteriores com a retirada da FAP e sua reintrodução, respectivamente. Uma sessão de follow-up também foi realizada um mês após o término da psicoterapia. Cinco sessões de cada fase foram categorizadas pelo instrumento FAPRS. Utilizou-se o questionário CBCL e a Escala de Comportamentos Extrassessão, respondidos pela mãe da criança, afim de obter as medidas de comportamento externo, bem como o instrumento PedsQL para medir mudanças na autoavaliação da criança sobre a satisfação com a qualidade de vida e CAPS para as mudanças na autoavaliação de atribuições/percepções sobre a experiência de ASI. Os resultados apontaram aumento da porcentagem de CCR2 e queda da porcentagem de CCR1 durante as fases de inserção da FAP; queda dos CCR2 e aumento dos CCR1 quando a FAP foi retirada. As mudanças das porcentagens dos CCR2 foram mais contingentes à manipulação da variável independente. Não foi observada reversão dos CCR1, resultado do bloqueio de esquiva produzido pelo contexto terapêutico e por características específicas dos CCR1 da criança. O CBCL demonstrou melhora global na maioria de suas categorias, fazendo com que a criança saísse da faixa clínica dos problemas para a faixa considerada normal. As melhoras clínicas sugeridas nas categorias da Escala de Comportamentos Extrassessão que se relacionavam com os CCR da criança parecem ter sido produzidas pela introdução da FAP enquanto as pioras clínicas parecem ter sido produzidas pela retirada da FAP, o que sugere uma generalização (para o ambiente natural) dos ganhos terapêuticos obtidos em sessão. Tanto a CAPS quanto o PedsQL apontaram uma piora na avaliação do cliente. No entanto, discutiu-se que tal quadro é representativo de uma melhora no autoconhecimento da criança |