Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Campos Junior, Airton |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-19122024-131552/
|
Resumo: |
O objetivo do presente trabalho foi verificar experimentalmente a hipótese de que Esquivas de Intimidade favorecem a manutenção de sintomas Obsessivos-Compulsivos. Para isso foi utilizado um delineamento de Sujeito Único quase-experimental, em formato A-B. A fase inicial A é caracterizada pelo estabelecimento da linha de base dos sintomas Obsessivos-Compulsivos e a formulação de caso com a definição das Esquivas de Intimidade alvo do tratamento, as duas consideradas aqui Variáveis Dependentes. A fase B é caracterizada pela introdução da Variável Independente, que no caso foi a aplicação da Psicoterapia Analítica Funcional - FAP que enfatiza o tratamento de Esquivas de Intimidade. A FAP é um modelo de terapia focada na relação terapêutica e fundamentada nos pressupostos do Behaviorismo Radical, que tem por principal objetivo promover mudanças no padrão de relacionamentos interpessoais do indivíduo a partir da modelagem comportamental que ocorre na interação entre terapeuta e paciente. O estudo teve duração de cinco meses de intervenção psicológica e um mês de acompanhamento após intervenção. Foram utilizados seis instrumentos ao longo do estudo para mensurar as Variáveis Dependentes e a aplicação da Variável Independente: Y-BOCS, DY-BOCS; OQ-45.2; FAPIS; FIAT-Q e o FAPRS. O Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) é um transtorno de ansiedade que envolve a presença de obsessões e compulsões às vezes incapacitantes, frequentemente acompanhado de comorbidades e outros prejuízos funcionais. São apresentados os dados de uma participante do sexo feminino, com obsessões e compulsões com temática religiosa e sexual, diagnosticada com Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) refratário, ou seja, que já participou dos tratamentos convencionais para o TOC e não atingiu remissão duradoura dos sintomas. Apesar de existirem tratamentos eficazes para o TOC, entre 40% e 60% dos pacientes com TOC não alcançam resultados satisfatórios. Foi notável o efeito da VI-FAP sobre a VD-Esquivas de Intimidade, mas não perceptível o efeito da VI-FAP sobre a VD-Sintomas Obsessivos Compulsivos. As evidências aqui apresentadas sugerem que a FAP pode ser utilizada como intervenção psicológica para reduzir o Desconforto Subjetivo de pessoas que apesar de repetidas tentativas médicas e psicológicas não encontraram redução duradoura para os sintomas obsessivos-compulsivos. |