Mamíferos não-voadores do Campus "Luiz de Queiroz", da Universidade de São Paulo, em Piracicaba, Estado de São Paulo.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Gheler-Costa, Carla
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-18072002-152440/
Resumo: A Floresta Atlântica, principalmente sua porção localizada no interior do Estado de São Paulo, encontra-se altamente fragmentada e seus remanescentes, em sua maioria, encontram-se envoltos por uma matriz essencialmente agrícola. Este estudo foi realizado no Campus "Luiz de Queiroz", Universidade de São Paulo, localizado no município de Piracicaba, Estado de São Paulo. O mesmo encontra-se inserido no perímetro urbano da cidade de Piracicaba, tendo como limite duas rodovias e o Rio Piracicaba. A paisagem da área de estudo caracteriza-se por um mosaico de pequena áreas florestais envoltas por áreas de pastagens, agricultura e florestamento com espécies exóticas. Os objetivos principais do presente estudo foram: levantamento de mamíferos não-voadores, em escala local, incluindo sua distribuição e abundância de acordo com o mosaico de ambientes resultantes do expressivo impacto causado pelo desenvolvimento humano na área. A coleta de pequenos mamíferos ocorreu durante nove meses, entre fevereiro e outubro de 2001, com um esforço de 7056 armadilhas/dia, tendo sido amostrados sete dos ambientes mais representativos do Campus(florestamento de Eucalyptus e Pinus, fragmento florestal nativo, várzea, plantio de seringueira, área de agricultura e área de pastagem). Para o registro de mamíferos de médio e grande portes foi construída uma trilha pelo Campus, que foi percorrida durante 12 meses, entre novembro de 2000 e outubro de 2001, no período da manhã e da tarde. Em todo o Campus foram registradas 16 espécies de mamíferos não-voadores, sendo dez de médio e grande portes e seis de pequeno porte, sendo a capivara (Hydrochaeris hydrochaeris) e o coati (Nasua nasua) as espécies mais abundantes.