Protozoários de importância em saúde pública e sanidade animal de mamíferos silvestres do extremo sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Scheer, Simone
Orientador(a): Antunes, Gertrud Müller
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Parasitologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/14238
Resumo: A convivência entre animais domésticos e silvestres pode ocasionar riscos de infecções causadas por protozoários. A identificação de reservatórios selvagens contribui para o entendimento da dinâmica das populações de protozoários encontradas em diferentes hospedeiros, assim como a identificação de agentes parasitários com potencial zoonótico. Portanto, o objetivo desse estudo foi detectar protozoários com potencial zoonótico (Babesia,Theileria sp. e Neospora caninum ) em mamíferos do Rio Grande do Sul. Foram coletados os tecidos do baço de 72 animais (50 Didelphis albiventris, 10 Cavia aperea, 4 Galictis cuja e 8 Procyon cancrivorus ) atropelados em rodovias do Rio Grande do Sul, oriundos dos munícipios de São Lourenço do Sul, Pelotas, Capão do Leão e Arroio Grande, nos períodos entre janeiro de 2015 a abril de 2019, de acordo com licença concedida pelo ICMBio/SISBIO, alguns espécimes foram doados pelo Núcleo de Reabilitação da Fauna Silvestre da Universidade Federal de Pelotas (NURFS). Para a extração de DNA foi utilizado o baço dos mamíferos. O processo de extração foi realizado utilizando o kit GenElute™ Mammalian Genomic DNA Miniprep (Sigma-Aldrich), seguindo as instruções do fabricante. O DNA foi quantificado e teve sua pureza conhecida através de espectrofotometria. Para as Reações da Polimerase em Cadeia foram utilizados os primers da subunidade 18S do DNA ribossômico. N. caninum e Babesia microti apresentaram ocorrência em C. aperea e Babesia spp. em P. cancrivorus. Esses são os primeiros registros no Brasil, desses protozoários para os hospedeiros através de estudos moleculares. Babesia sp. e T. equi foram encontradas em D. albiventris, sendo este o primeiro relato de T. equi nesse hospedeiro no Brasil.