Força muscular do quadril, equilíbrio dinâmico e capacidade funcional em idosos da comunidade abaixo e acima de 80 anos de idade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Vieira, Flávio Tavares
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Hip
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-05102020-130158/
Resumo: A função muscular do quadril e a capacidade funcional é amplamente investigada em grupos com faixa etária entre 60 e 79 anos. Porém, ainda não se sabe se os idosos acima de 80 anos utilizam as mesmas estratégias motoras do quadril para realização de atividades funcionais comparado aos idosos abaixo de 80 anos. OBJETIVOS: O objetivo desse estudo foi comparar e associar a força muscular do quadril e o equilíbrio dinâmico e a capacidade funcional de idosos abaixo e acima de 80 anos. METODO: 191 idosos (homens e mulheres) divididos em dois grupos: Grupo 1 (idosos com idade entre 60 e 79 anos, n=147) e Grupo 2 (acima de 80 anos, n = 44), foram avaliados. Um dinamômetro isocinético foi utilizado para avaliar o pico de torque (PT) isométrico dos músculos flexores, extensores, abdutores e adutores de quadril. O equilíbrio dinâmico foi avaliado pelo teste de marcha tandem e a capacidade funcional foi avaliada pelo teste de subir e descer degrau. RESULTADOS: Os idosos abaixo de 80 anos apresentaram melhor desempenho nos testes de degrau (p < 0,001) e marcha tandem (p = 0,001), assim como maior PT de todos os grupos musculares do quadril, exceto os abdutores (p = 0,276). Na análise de associação, nos idosos abaixo de 80 anos o pico de torque dos 4 grupos musculares do quadril influenciaram positivamente o desempenho no teste do degrau (p < 0,05). Entretanto, o PT adutor não apresentou associação significativa com a marcha tandem (p = 0,649). Diferente dos idosos abaixo de 80 anos, na análise de associação, nos idosos acima de 80 anos apenas os músculos adutores de quadril influenciaram o desempenho do teste de marcha tandem (p= 0,024) e no teste de degrau (p= 0,001). CONCLUSÃO: Idosos acima de 80 anos apresentam pior desempenho na realização de testes de equilíbiro dinâmico e funcional e menor pico de torque nos músculos proximais do quadril. Além disso, esses idosos parecem utilizar estratégis musculares diferentes de idosos mais jovens durante a realização dos testes clínicos.