Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Capato, Luana Leticia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-05102020-102754/
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Resumo: |
Por ser a osteoporose uma doença prevalente entre os idosos que pode levá-los a incapacidades e perda da função, entender melhor a interação músculo-osso é importante para direcionar os profissionais da área da saúde em relação a novas estratégias para estimular o ganho de massa óssea e reduzir o risco de fraturas ósseas. Objetivo: Verificar a associação entre a força muscular dos músculos do quadril e joelho com a densidade mineral óssea (DMO) do colo do fêmur em mulheres idosas. Método: Trata-se de um estudo transversal com 94 mulheres acima de 60 anos, amenorréia ≥12 meses, capazes de sentar-levantar e caminhar sem auxílio. A força muscular do quadril e joelho foi avaliada em um dinamômetro isocinético (Biodex) para obtenção da variável pico de torque (PT) dos músculos flexores e extensores do quadril e joelho e dos músculos abdutores e adutores do quadril. A DMO do colo do fêmur foi obtida por meio da absorciometria de raios-X de dupla energia (DXA). Análise estatística: Todas as análises foram realizadas pelo software SPSS (versão 17.0), com significância de p<0,05. Os resultados estão apresentados como média, desvio padrão e frequência. Para verificar a associação entre a força muscular do quadril e joelho (variável independente) e a DMO do colo do fêmur (variável dependente) foi realizado o teste de correlação de Pearson seguido por regressão linear multivariada ajustada pela idade, tempo de menopausa, índice de massa corpórea (IMC) e nível de atividade física. Resultados: Os resultados mostraram uma associação positiva entre o PT dos abdutores de quadril normalizado pela massa corpórea e a DMO do colo do fêmur (r=0,18; p=0,03; β =1,12; p=0,004; R2=0,24). Conclusão: Nosso estudo observou uma correlação positiva entre a força muscular dos abdutores de quadril e a DMO do colo femoral em mulheres idosas, sugerindo a importância da função muscular para manutenção da massa óssea. |