Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Natassia Moreira da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41131/tde-12052011-141339/
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Resumo: |
As Distrofias Musculares Progressivas (DMP) constituem um grupo de doenças genéticas caracterizadas por uma degeneração progressiva e irreversível da musculatura esquelética. A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é a forma mais comum e grave de DMP. Obedece a herança recessiva ligada ao X e é caracterizada pela ausência de distrofina na membrana das fibras musculares. Atualmente não existe nenhum tratamento efetivo para este grupo de doenças. Deste modo, este trabalho tem como objetivo principal avaliar o potencial terapêutico das células-tronco mesenquimais de tecido adiposo humano (human Adipose-derived Stem Cells - hASCs) visando à regeneração ou diminuição da degeneração muscular. Para tanto, verificamos o potencial miogênico destas células in vitro, utilizando células musculares de pacientes DMD e in vivo utilizando como modelo camundongos distróficos e cães da raça Golden Retriever portadores de distrofia muscular (GRMD - Golden Retriever Muscular Dystrophy). Demonstramos neste estudo que hASCs são capazes de restaurar a expressão de distrofina in vitro, quando co-cultivadas com células musculares de pacientes DMD. Frente a estes resultados, continuamos nossos estudos em modelos animais, in vivo, e demonstramos que as hASCs são capazes de chegar à musculatura de camundongos distróficos e de cães GRMD, quando injetadas por via venosa, e de restaurar a expressão da proteína muscular defeituosa. Foi possível observar uma melhora funcional nos camundongos injetados. Nos cães GRMD encontramos distrofina humana seis meses após a última injeção entretanto é difícil julgar se houve melhora clínica. Todos esses experimentos de xenotransplantes foram feitos sem imunosupressão e não observamos rejeição. Concluímos que o tecido adiposo é uma fonte de células-tronco com potencial para regeneração muscular in vivo. Contudo é de extrema importância repetir os experimentos em um número maior de cães GRMD e ainda investigar novas estratégias visando melhorar os resultados obtidos neste trabalho, antes de começar qualquer teste clínico. |