Criopreservação de tecido adiposo humano : caracterização de fração estromal vascular, células-tronco derivadas de tecido adiposo e enxerto de gordura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Fortoul, Fabiana Cristina Zanata [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5446671
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/49939
Resumo: Introdução: Tecido adiposo é importante fonte de células-tronco mesenquimais, denotando um aspecto funcional, além do estrutural. A criopreservação é uma opção para a utilização de tecido armazenado, evitando efeitos adversos de coleta, facilitando a utilização imediata ou repetida. Objetivo: Analisar a criopreservação do tecido adiposo humano com caracterização de fração estromal vascular/células-tronco derivadas de tecido adiposo e enxerto de gordura. Métodos: Tecido adiposo de oito doadores foi processado por digestão enzimática, fresco ou após criopreservação com DMSO por quatro semanas. Fração estromal vascular de tecido fresco, células criopreservadas e células de tecido criopreservado foram caracterizadas por produção, viabilidade, proliferação e expansão em cultura, diferenciação e imunofenotipagem. Enxertos de tecido adiposo fresco e criopreservado em camundongos C57BL/6GFP foram analisados nove semanas após transferência no subcutâneo de camundongos por meio de histologia e imuno-histoquímica. Resultados: A criopreservação de tecido adiposo manteve rendimento e viabilidade celular, capacidade de diferenciação adipogênica e osteogênica, aumento da expressão dos marcadores celulares estromais e adipogênicos e redução dos marcadores hematopoiéticos. Enxertos de gordura mostraram aspectos morfológicos e estruturais semelhantes por quantificação de infiltrado celular (H&E) e de fibrose (tricrômio de Masson), presença de células positivas para PVF em áreas periféricas, adipócitos funcionais evidenciados por perilipina e positividade para CD31 evidenciando vascularização, sugerindo um comportamento de suporte estrutural do tecido enxertado no receptor imunocompetente, tanto para tecido fresco como criopreservado. Conclusões: O tecido adiposo humano criopreservado mantém rendimento, e viabilidade celular, aumenta marcadores celulares de superfície precursores estromais de células da FEV, mantém características das CTTAH in vitro e do enxerto de gordura in vivo.