Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Moreira, Silvino Guimarães |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20200111-154041/
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Resumo: |
Com o objetivo principal de avaliar a disponibilidade de micronutrientes em solos cultivados sob sistema de semeadura direta (SSD) desenvolveram-se dois estudos (1 e 2), em condições de campo. O primeiro foi conduzido sobre um LATOSSOLO VERMELHO Distrófico de Ponta Grossa, PR, submetido há 12 anos sob diferentes métodos de preparo (SSD, sistema de semeadura convencional - SSC, preparo mínimo - PM e SSD/escarificação a cada 3 anos). Desenvolveu-se o estudo 2, utilizando-se nove locais com e sem constatações de deficiências de Mn em soja, nos municípios de Tibagí, Ponta Grossa e Castro, PRo Em quatro locais, aplicaram-se doses de Mn, variando-se de 0 a 48 kg há-1. Nos dois estudos, avaliaram-se as disponibilidades de micronutrientes pelos extratores Mehlich I e III, HCl 0,1 moI L-1, DTPA-TEA a pH 7,3 e pela extração seqüencial de micronutrientes (formas trocável, orgânica, óxidos e residual), em amostras das camadas de 0,00-0,05, 0,05-0,10 e 0,10-0,20 m no caso do estudo 1, e de 0,00-0,10 m, no estudo 2. Nas amostras das camadas de 0,00-0,05, 0,05-0,10 m do estudo 1 e de 0,00-0,10 m do estudo 2 foram extraídos os ácidos húmicos (AH), para se estudar as interações dos metais com os AH, utilizando-se a ressonância paramagnética eletrônica (RPE). Nas amostras de folhas (estudo I) e parte aérea das plantas (estudos 1 e 2) determinaram-se os teores de macro e micronutrientes. No caso do estudo 1, os teores de Mn da camada de 0,00-0,05 m, extraídos por todos extratores, e das camadas de 0,05-0,10 e 0,00-0,20 m (média dos extratores) do solo sob SSD foram maiores do que os do solo sob SSC. Fato semelhante foi observado para os teores de Zn da camada superficial (média dos extratores). A percentagem de Mn da fração orgânica (camada superficial) foi maior no SSD e SSD/preparo em relação ao SSC. A obtenção dos sinais de Cu e Mn nas amostras de AH foi impedida pelos altos teores de óxidos de Fe, mesmo após centrifugações em alta rotação para retirada dos óxidos de Fe. A produtividade de soja não foi modificada pelos métodos de preparo. No caso do estudo 2, as doses de Mn geralmente elevaram os teores de Mn trocáveis dos solos, mas a concentração e a quantidade de Mn acumulada pelas plantas foram pouco afetadas. As formas de Mn trocável, orgânico e óxido aumentaram com as doses de Mn, em local com constatações de deficiência do nutriente. No caso da fração orgânica, os teores aumentaram de 5,4 mg kg-1 na testemunha, para 35,1 mg kg -1 com a maior dose. Nas amostras sólidas de AH (pH 3,0) não detectou-se Mn por RPE. A quantificação de Mn nessas amostras, após digestão nitro-perclórica, juntamente com a observação de sinais de Mn por RPE em AH em solução (pH 2,4), confirmou a hipótese de que o Mn estava ligado fortemente aos grupos funcionais do AH. A produtividade da soja não variou com as doses de Mn. O DTP A foi o extrato r mais adequado na avaliação da disponibilidade de Mn à soja. |