Solubilidade do zinco e do manganês em diversos extratores e disponibilidade desses dois micronutrientes p/ o feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) Cv. Carioca

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1981
Autor(a) principal: Muraoka, Takashi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20231122-093517/
Resumo: Com o objetivo de avaliar a disponibilidade do zinco e do manganês do solo para o feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) cv. Carioca, diversos extratores ácidos, salinos e complexantes, além dos métodos de análises dos teores totais, foram testados. Para a avaliação dos extratores, os seguintes parâmetros foram considerados: a) teores de manganês e de zinco extraídos; b) quantidades desses micronutrientes absorvidas pelo feijoeiro; c) razão entre as atividades específicas do 65 Zn e do 54Mn na planta e no extrato e d) valor L. Foram estudados previamente: a) a quantidade do zinco e manganês da semente (marcada com 65 Zn e do 54Mn) de trigo, soja e feijão que migrou para as respectivas plantas; e b) o efeito de cinco espécies vegetais na atividade específica de 65 Zn e do 54Mn na planta. Estudou-se também o efeito do nitrogênio, potássio e calcário na disponibilidade e absorção do zinco e manganês no solo. Com base nos resultados deste trabalho, pode-se concluir que: a) Da semente de feijão, 59,5% do Zn migraram para a parte aérea da planta e 5,0% para as raízes, indo a maior parte (27,5%) para as folhas primárias. Apenas 30% do Mn migraram para a planta toda, dos quais apenas 4% para as raízes e 12% para as folhas primárias. b) Na planta de soja, 55 ,5% do zinco da semente migraram para a planta , dos quais 4,5% para as raízes. Apenas 33,5% do manganês migraram para a planta. c) Na planta de trigo, 69% do Zn da semente migraram para a parte aérea, sendo 31% para as raízes e 38% para a parte aérea. Apenas 38,5% do manganês da semente migraram para a planta toda, dos quais 11,5% nas raízes. d) As atividades específicas, tanto a do zinco como do manganês, variaram com as espécies vegetais estudadas. e) Para o feijoeiro, os extratores DTPA modificado e o EDTA + CaCl2 , ambos tamponados de acordo com o pH dos solos, são os melhores para a avaliação da disponibilidade do zinco e o CaCl2 0,5 M é o melhor para a avaliação da disponibilidade do manganês sendo que o extrator DTPA de LINDSAY e NORVELL não deu resultado satisfatório. f) A maioria dos extratores , com exceção dos acima mencionados, não distinguem, ou distinguem pouco, o comportamento do zinco e do manganês nos solos com e sem a calagem, g) A extração do manganês e do zinco pelos extratores estudados devem ocorrer de um mesmo "pool" destes nutrientes do solo. h) A fusão são alcalina é o melhor método para a avaliação do teor total de zinco e do manganês no solo. i ) Esses teores não correlacionaram com as quantidades dos respectivos elementos absorvidos pelo feijoeiro. j ) Os valores L para zinco e manganês não correspondem respectivamente ao teor de zinco e do manganês do solo disponível de imediato. k ) O nitrogênio aumenta a absorção de manganês e zinco pelo feijoeiro, enquanto que o potássio aumenta só a do manganês.