Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Bonnin Acosta, Juan José |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11148/tde-20220208-112146/
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Resumo: |
Recentemente pesquisadores vêm propondo o uso de semeadoras de covas para inserção de sementes no solo. Trabalhos nessa área têm demostrado a viabilidade de seu uso em sistemas de semeadura direta por dispensarem o corte da palha e depositarem as sementes em espaços regulares. Com base nessas considerações o presente trabalho tem como objetivo avaliar o desempenho de três de semeadoras de covas para semeadura direta de milho, com diferentes configurações e mecanismos dosadores. Os protótipos foram avaliados sob três velocidades, simuladas em condições controladas de bancada e em condições reais de semeadura direta no campo. As três semeadoras foram obtidas de trabalhos anteriores. A Mq1 proposta por Molin et al. (1998b), consta de uma roda composta por 15 ponteiras radialmente distribuídas em torno de um anel metálico equipada com mecanismo dosador pneumáticos. As pontas, sem movimento relativo, são os elementos ativos que, ao girar a roda, penetram no solo alojando uma semente em cada cova. As covas são moldadas pela ação de um ângulo vertical 22° o e um ângulo longitudinal de 7°. As outras foram produzidas pelo "Instituf of Landtechnik, University of Bonn", em Bonn, Alemanha, com base no trabalho de Shaw & Kromer (1987). As duas contam com 15 ponteiras parafusadas em torno de um anel metálico, diferenciando-se só no dosador. A Mq2 é equipada com dosador de dedos prensores e a Mq3 com um mecanismo tipo colher. As covas são moldadas pela ação de um ângulo vertical de 21° e um ângulo longitudinal de 8°. Todas foram submetidas a ensaios de bancada com a finalidade de definir o ponto ótimo de sincronização entre o mecanismo dosador e as ponteiras. As velocidades foram de 1,5; 2,0 e 2,5 m s-1. Posteriormente, foram realizados ensaios de campo em três diferentes áreas experimentais. Os parâmetros para avaliar o desempenho das máquinas, foram os índices de normais, múltiplos e falhos, C.V. e precisão, baseados na Norma ISO 7256-1 (1984). O delineamento adotado foi inteiramente casualisado, em esquema fatorial 3 x 3, sendo 3 máquinas e 3 velocidade, com 4 repetições. Tanto em condições de laboratório como de campo, independente das áreas, a Mq1 obteve o melhor desempenho, quanto à uniformidade de distribuição de sementes. Seus melhores resultados foram obtidos na velocidade de 2,0 m s-1. Para as Mq2 e Mq3, apesar de apresentarem configurações semelhantes, a diferença no mecanismo dosador foi decisiva no desempenho tanto em nível de laboratório como de campo. A Mq2 apresentou o melhor desempenho em laboratório, na velocidade de 2,5 m s-1. Esse resultado não foi observado nos ensaios de campo, onde o melhor desempenho foi registrado na velocidade de 2,0 m s-1. Na Mq3, o melhor desempenho foi observado na velocidade de 1,5 m s-1, tanto nos ensaios de laboratório como de campo. De forma geral, o aumento da velocidade influenciou negativamente no desempenho da máquina para todas as variáveis referentes à uniformidade de distribuição. |