Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Ilari, Mayumi Denise Senoi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-14052008-134439/
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Resumo: |
Criado na cidade de Nova Iorque no início dos anos sessenta, o Bread & Puppet Theater estabeleceu-se em meio à vanguarda artística norte-americana do século XX, tornando-se célebre nas apresentações e paradas de rua em protesto contra a guerra do Vietnã. Quatro décadas de teatro mais tarde, em plena guerra no Iraque, o grupo dirigido por Peter Schumann, agora radicado em Vermont, prossegue com seu teatro de papel-maché, em protesto contra os impérios vis e injustos do mundo globalizado. Esta pesquisa compara o espetáculo Portões do Inferno, último \"Circo de Ressurreição Doméstica\" (1998), espetáculo anual apresentado a dezenas de milhares de pessoas, a O Mundo de Pernas para o Ar, uma nova versão do Circo - \"Circo de Insurreição do Primeiro Mundo\" (2004), analisando relações entre forma e história. Observaremos que, em nossa atual civilização, fundada na lógica da mercadoria, na comercialização da arte, na espetacularização da vida (no sentido debordiano), e no embrutecido e fragmentário deslumbramento pós-moderno frente aos mesmos paradigmas exaltados como inovações (ou no esmaecimento do afeto, na expressão de Jameson), o teatro histórico, épico e dialético do Bread and Puppet segue resistindo efetivamente, na contramão da sociedade de consumo, na insurreição contra o mundo globalizado, a insurreição \"da mente contra a supremacia do dinheiro e a insurreição de toda a alma do teatro de bonecos contra a estupidez do maravilhamento pós-moderno\". |