Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Castro, Kely Elias de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/154425
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Resumo: |
O grupo Sobrevento é um dos grandes expoentes do Teatro de Animação brasileiro e, em 2016, completou 30 anos de história conduzido por uma ideologia particular que preconiza a busca pelo constante desafio artístico. Por mais de duas décadas, o coletivo dedicou-se ao estudo de diferentes técnicas de manipulação de bonecos, com o intuito de reinventar seu teatro a cada espetáculo, e se tornou referência na arte da animação. Contudo, após 25 anos, passou a se dedicar ao Teatro de Objetos, vertente que utiliza o objeto puro, abandonando o boneco e o intuito de conferir-lhe vida. O presente trabalho propõe uma investigação da trajetória do grupo Sobrevento com o objetivo de evidenciar as motivações estéticas e ideológicas que causaram a transição do Teatro de Bonecos ao Teatro de Objetos. Para tanto, analisa a primeira década da companhia, abordando os principais aspectos que influenciaram sua formação e suas escolhas estéticas. Examina as técnicas utilizadas no decorrer da carreira do grupo, destacando o estudo da Manipulação Direta, inspirada no Bunraku, bem como as experiências realizadas com o Boneco de Luva Chinês e com o Mamulengo. A discussão sobre o abandono da animação na história da companhia ocorre por meio do estudo dos espetáculos São Manuel Bueno, Mártir (2013), Sala de Estar (2015) e Só (2016). À luz da trajetória do objeto no teatro moderno e contemporâneo, pretendemos revelar fatores expressivos da cena do Sobrevento decorrentes de uma maneira própria de utilizar o objeto em seus espetáculos, enquanto reflexo da busca pela originalidade poética, característica do grupo desde sua criação. |