Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Grizendi, Bianca Moutinho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74135/tde-05052021-154320/
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Resumo: |
A cicatrização de feridas em equinos depende do arranjo efetivo dos diversos acontecimentos envolvidos e este processo é usualmente hermético, resultando na cronicidade e formação de tecido de granulação exuberante. Ademais, quando as feridas localizam-se nos membros, alguns elementos afetam negativamente a cicatrização, como mobilidade constante e predisposição à contaminação. Neste sentido, há uma busca constante por recursos terapêuticos alternativos, como a utilização de métodos da Medicina Tradicional Chinesa (MTC). A moxabustão é uma técnica da MTC para tratamento de doenças por meio da comustão de Artemisia. Este estudo tem como objetivo principal a avaliação da qualidade de cicatrização de feridas de pele em equinos com o uso da moxabustão. Foram utilizados oito equinos para indução e tratamento de feridas, nas regiões metacarpo-falangeanas, sendo as mesmas divididas em dois grupos experimentais, moxabustão (MOXA) e controle (CONT). As feridas do grupo MOXA foram tratadas com água e sabão neutro, associando sessões de moxabustão indireta com moxa palito, em dias alternados, enquanto que as feridas do grupo CONT receberam tratamento apenas com água e sabão neutro, também em dias alternados. Avaliações macroscópicas foram realizadas a cada sete dias, até completar 60 dias após a indução das feridas, sendo mensurado também o tempo necessário para completa cicatrização. Ademais, foram coletadas amostras das feridas para avaliações histológicas e expressões dos fatores de crescimento TGF-β1 e VEGFA, por meio de quantificações dos transcritos dos genes, nos dias 0, 3, 7, 15, 30 e 60 após a indução das feridas. O tratamento com moxabustão não interferiu no tempo de completa cicatrização de feridas de pele em equinos e na expressão de TGF- e VEGFA em relação ao grupo tratado com água e sabão, embora observações macroscópicas e histológicas sugeriram alteração visual positiva para as feridas tratadas com moxabustão. Portanto, a moxabustão em forma de moxa palito apresenta-se como um tratamento complementar para feridas de equinos, visto que é de fácil aplicação, controla o processo cicatricial, possui preço acessível e apresenta boa aceitabilidade. |