Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Bortoleto, Milton |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-31032015-101339/
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Resumo: |
A exacerbação da beligerância contra as religiões afro-brasileiras, seus adeptos e símbolos, é uma das faces do pentecostalismo que nas últimas duas décadas e meia tem ganho amplo destaque no debate público brasileiro. Blogueiros e jornalistas, militantes do movimento negro e de outros movimentos sociais, assim como delegados, advogados, juízes, sociólogos e antropólogos têm participado ativamente desse fenômeno que já possui agenda própria de investigação nas ciências sociais desde a década de 1990. Observar como os cientistas sociais abordaram este tema até o final da década de 2000 e analisar um estudo de caso, também ocorrido no final desta década, são os principais empreendimentos que esta investigação visa realizar. Para tanto, construo no corpo deste trabalho duas partes inter-relacionadas que analisam algumas faces deste tema de pesquisa que ficou conhecido como \"o conflito entre adeptos das religiões pentecostais e afro-brasileiras\" na esfera pública brasileira. Na primeira parte desta investigação, constituída na forma de um balanço teórico, procuro apresentar como os termos \"guerra santa\" e \"intolerância religiosa\" são centrais nos principais trabalhos que versaram sobre o tema ou o tangenciaram de tal forma que contribuíram para a constituição desse fenômeno com uma agenda própria. Na segunda parte desta investigação tomo como objeto privilegiado de pesquisa um estudo de caso exemplar do conflito entre pentecostais e religiões afro-brasileiras, ocorrido em junho de 2008 na cidade do Rio de Janeiro, quando quatro jovens \"invadem\" um centro espírita no bairro do Catete, suscitando amplo debate sobre o tema, que tem na prática discursiva dos mais diversos atores sociais a presença constante dos termos \"intolerância religiosa\", \"liberdade religiosa\" e \"liberdade de expressão religiosa\" |