Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Trinca, Ricardo Trapé |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-04102012-152945/
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Resumo: |
Este trabalho trata da visitação do Real nos fatos clínicos psicanalíticos e dos modos de esquecimento do Real. Buscamos, neste estudo, caracterizar a visitação do Real como negativa, de modo que observamos tratar-se de uma visitação feita pelo nada, pelo desterro, pela solidão e pela orfandade. Essas formas de visitação foram descritas como acontecimentos desancoradores que ocorrem no interior do palimpsesto de pensamentos oníricos inconscientes, de um modo não programado ou esperado, e como expressões de uma radical alteridade que se impõe sobre o psiquismo. Essa imposição, ou demanda do Real, é tratada como parte do processo analítico, tal como fora designado por Bion como mudança catastrófica, uma mudança que implica o reconhecimento do esquecimento e da dissimulação do Real, e também a possibilidade de manutenção de um ponto ausente da experiência emocional como seu centro desconhecido e ainda não desenvolvido. Por fim, tratamos da diferença entre o possível e o impossível na prática clínica psicanalítica: o que não pode (ainda) se escrever e o que não cessa de não se escrever na experiência emocional, ambos aspectos da visitação do Real nas sessões em que ocorre psicanálise |