Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Mitsugi, Thiago Giove |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41131/tde-21072023-152322/
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Resumo: |
Gliomas são os tumores de Sistema Nervoso Central (SNC) mais comuns em todo o mundo, compreendendo até 80% dos tumores encefálicos primários malignos. Dentre os tipos de gliomas destacam-se os Glioblastomas Multiforme (GBM), como mais agressivos e frequentes. As terapias atualmente disponíveis para o tratamento de glioblastomas são insuficientes, consistindo de intervenção cirúrgica e quimio/radioterapia que, contudo, resultam em sobrevida média inferior a 2 anos destes pacientes. A resistência à quimio/radioterapia, bem como a capacidade dos glioblastomas de recidivar são atribuídas à presença de células-tronco tumorais (CTT) nestes tumores. Diversas estratégias visam para alvejar as CTTs , com base nas suas particularidades fisiológicas e moleculares. A imunoterapia tem se destacado com estudos sobre receptores quiméricos do tipo CAR, com recente aprovação de 6 terapias utilizando células CAR-T pelo FDA nos EUA, até o começo de 2023. O sucesso da terapia com células CAR-T depende extensamente do desenho dos receptores quiméricos e especialmente do alvo tumoral designado. Nesse sentido, o presente estudo visa explorar o potencial terapêutico de receptores do tipo CAR capazes de reconhecer antígenos superexpressos em células-tronco tumorais de gliomas. Estes antígenos são utilizados como marcadores de CTT, e a sua expressão está relacionada com maior agressividade in vitro e in vivo, ressaltando a sua relevância como alvo tumoral . Desenharemos um receptor quimérico do tipo CAR, o qual será expresso em uma linhagem de linfócitos T. Avaliaremos a capacidade dessas células CAR-T em reconhecer especificamente e exercer atividade anti-tumoral contra células-tronco tumorais de gliomas. |