Inglês como língua franca sob um olhar crítico e decolonial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Rosa, Gabriela da Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48138/tde-06072021-152410/
Resumo: O conceito de Inglês como Língua Franca (ILF) vem ganhando destaque em pesquisas do campo da linguagem, tanto no cenário internacional, a partir dos primeiros estudos na área realizados na Europa, quanto nacional, sendo ressignificado por pesquisadores brasileiros. Além disso, ILF se apresenta como a perspectiva que embasa o componente curricular Língua Inglesa em três diferentes documentos que regulam a Educação Básica brasileira, a saber, no âmbito nacional, a Base Nacional Comum Curricular - Ensino Fundamental (2017), e, no âmbito local, os Direitos de aprendizagem dos ciclos interdisciplinar e autoral: Língua Inglesa (2016) e o Currículo da Cidade: Ensino Fundamental: Língua Inglesa (2017), ambos da Rede Municipal de Educação da cidade de São Paulo, o que torna relevante e necessária a produção de conhecimento sobre o termo. Partindo do lócus de enunciação do pensamento decolonial e da Linguística Aplicada Crítica, essa pesquisa tem como objetivo investigar as bases epistemológicas e ontológicas do conceito de ILF tanto na produção científica de pesquisadores internacionais e nacionais, quanto nos documentos curriculares mencionados anteriormente, de modo a compreender como as noções de língua/linguagem, cultura, sujeito, conhecimento e sociedade são concebidas. A análise de textos teóricos aponta para uma complexa teia de sentidos no entorno do conceito de ILF e para a perpetuação da colonialidade no interior desse campo de estudos. Em relação aos documentos curriculares, a pesquisa permitiu identificar apropriações discursivas conflitantes do conceito, as quais poderão servir ora para a manutenção de uma função estritamente instrumental e/ou mercadológica do inglês ora para a potencialidade do seu papel crítico e político no interior do currículo.