Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Silva, Rafael Candido Pedroso e |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-04072012-112858/
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi verificar os efeitos da ciclagem termomecânica sobre parafusos protéticos, convencionais de titânio e com cobertura de carbono, usados para fixação de próteses parciais fixas com desajuste de 150µm entre pilar e prótese, utilizando próteses sem desajuste como controle. Após ciclagem termomecânica das próteses, foram verificadas a adaptação marginal, a perda de torque dos parafusos protéticos e análise fotoelástica da distribuição de tensões ao redor dos implantes. Foram confeccionadas 12 próteses fixas sobre implantes, as quais foram divididas inicialmente em dois grupos (n=6): grupo 1 - sem desajuste (controle); grupo 2 - com desajuste simulado de 150μm. Todas as próteses foram avaliadas em relação à adaptação marginal antes e após a simulação de ciclos mastigatórios. Os conjuntos foram submetidos a um total de 2.000.000 de ciclos mastigatórios, sendo que estes ensaios foram feitos duas vezes e os grupos iniciais foram subdivididos, na primeira vez foram utilizados parafusos com cobertura de carbono: grupo 1A (adaptadas) e grupo 2A (desadaptadas) e na segunda vez parafusos de titânio convencionais: grupo 1B (adaptadas) e grupo 2B (desadaptadas). A perda de torque dos parafusos foi analisada antes (T0), após 1.000.000 (T1) e 2.000.000 de ciclos (T2). A adaptação marginal após o ensaio melhorou significativamente ao se utilizar parafusos convencionais nas próteses adaptadas: pré-molar (p=0,001) e molar (p=0,028); e desadaptadas: pré-molar (p=0,014) e molar (p=0,007); mas ao se utilizar parafusos cobertos com carbono, a adaptação melhorou somente no pré-molar (p=0,015) das próteses desadaptadas. Quanto à perda de torque dos parafusos protéticos houve diferenças significantes antes e após a simulação dos ciclos mastigatórios entre as próteses adaptadas e desadaptadas, no molar, em todos os tempos para ambos parafusos (p≤0,05); No pré-molar houve diferença significante apenas para os parafusos cobertos com carbono em T0 (p=0,019) e T2 (p=0,044). Quando comparados os parafusos, nas próteses adaptadas houve diferenças significantes no pré-molar em T1 (p=0,026) e T2 (p=0,043); e no molar em T2 (p=0,032); nas próteses desadaptadas houve diferenças significantes apenas para o pré-molar em T1 (p=0,046). Em relação à análise fotoelástica qualitativa, observou-se que em geral a aplicação de carga (10Kgf) gerou maior concentração e intensidade de tensões nas próteses desadaptadas, quando comparadas às adaptadas. Pode-se concluir que a simulação de ciclos mastigatórios teve influência sobre a adaptação marginal das próteses; em relação a perda de torque houve diferenças estatisticamente significantes entre as próteses adaptadas e desadaptadas; o tratamento de superfície dos parafusos foi eficaz apenas para próteses adaptadas, a análise fotoelástica sugere que próteses com desadaptações marginais provocam maior tensão ao redor dos implantes. |