Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Tonin, Bruna Santos Honório |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-11112022-165103/
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Resumo: |
O comportamento biomecânico de próteses parafusadas sobre implantes tem sido estudado para que haja melhor distribuição de stress, menor incidência de infiltração bacteriana e menor perda de torque no conjunto prótese-implante. Este estudo teve como objetivo analisar a interação do desajuste na interface implante-componente com a perda de torque, correlacionando com resultados obtidos na análise de comportamento biomecânico por meio do método de elementos finitos. Foram utilizados implantes de conexão interna cônica repondo o primeiro molar inferior. O presente estudo foi separado em dois grupos (n=10) para analisar dois diferentes componentes (micro pilar e UCLA) parafusados sobre o mesmo tipo de implante. Após a confecção da prótese metalo-cerâmica do tipo parafusada feita sobre cada tipo de componente, os conjuntos foram escaneados usando micro-CT, submetidos à ciclagem termomecânica (1 x 106 ciclos, sob carga de 100 N) e a perda de torque dos parafusos foi calculada antes e depois do carregamento oclusal simulado. A análise por elementos finitos (EF) também foi conduzida para avaliar a distribuição de tensão nos elementos. Desajustes de 30 µm foram detectados nas interfaces implantecomponente UCLA e este grupo apresentou também altos valores de perda de torque antes (28,78%) e após (32.75%) o ensaio termomecânico. O micro pilar exibiu a menor perda de torque antes (6.79%) e depois (4.11%) do carregamento cíclico oclusal. Já o parafuso protético apresentou 23.82% de perda de torque antes do ensaio e 27.85% após o ensaio. Os mais altos percentuais de perda de torque coincidiram com os valores mais altos de concentração de tensões nos parafusos, conforme analisados em EF. Dentro das limitações deste estudo, o design dos componentes, o desajuste na interface implante-componente e altas tensões nos parafusos foram associados a maior taxa de perda do torque. |