Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Nakatani, Andreia Kazumi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20190821-130737/
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Resumo: |
A mancha bacteriana, doença causada por Xanthomonas campestres pv. passiflorae, apresenta-se como uma das mais importantes doenças do maracujazeiro, podendo limitar a produção dessa frutífera em algumas regiões do País. O uso de resistência genética e controle químico, juntamente com o emprego de medidas de exclusão, são as práticas de controle da doença mais recomendadas. Cinqüenta isolados patogênicos de Xanthomonas campestres pv. passiflorae, coletados em áreas produtoras de maracujá, foram genotipados com marcadores do tipo RAPD (Random Amplified Polymorphic DNA) afim de se estabelecer o grau de similaridade genética entre eles. Os resultados indicaram que todos os isolados diferiram entre si. Não foi encontrado nenhum isolado idêntico. A análise de agrupamento separou os isolados em 11 diferentes grupos, considerando 90% como valor limite de similaridade genética. Houve um alto grau de variabilidade genética entre os isolados, com valores de 82 a 95%, não havendo contudo correlação aparente entre origens geográficas e similaridade genética. Isso pode ser uma indicativa de que populações de X. c. pv. passiflorae são compostas por um mosaico de genótipos. Em adição, isolados geneticamente distintos foram isolados de uma mesma planta, indicando a possibilidade de infecções múltiplas. Com base no dendrograma, os cinco isolados mais divergentes foram selecionados para ensaios de inoculação em plantas de maracujá. Os resultados indicaram a existência de variação em níveis de agressividade entre isolados, verificado pela variação significativa da porcentagem de área lesionada, que variou de 3,086 a 31,825 cm2. Este é o primeiro relato da variação de patogenicidade desta espécie de Xantomhonas e esses resultados mostraram a importância de se considerar o genótipo bacteriano na seleção de variedades resistentes. Doze isolados foram testados quanto a sua sensibilidade in vitro a cobre e aos antibióticos streptomicina e oxitetraciclina. Os isolados de X. c. pv. passiflorae apresentaram pouca variação em relação a sensibilidade a cobre quando cultivadas na presença de 100ppm deste elemento. Apesar disto, todos os isolados tiveram seu crescimento reduzido acima de 80% nesta concentração. Nenhuma correlação foi encontrada entre as diferenças na sensibilidade e a origem geográfica dos isolados. Em geral, os mesmos resultados foram encontrados no teste com antibióticos. Algumas diferenças foram encontradas a 1.200 ppm e 2.400 ppm do produto comercial Agrimicina, todos os isolados tiveram seu crescimento reduzido a níveis de 96% a 1.200 ppm e acima de 98% a 2.400. Estes resultados indicam níveis de sensibilidade normal dos isolados coletados e reforçam a importância desses produtos como agentes de controle de X. c. pv. passiflorae. |