Efeito de diferentes sistemas de irrigação sobre a disseminação de Xanthomonas campestris pv. Vesicatoria em mudas de tomate

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Teramoto, Adriana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20191108-124531/
Resumo: Com o objetivo de avaliar a disseminação de Xanthomonas campestris pv. Vesicatoria em mudas de tomate, produzidas no sistema de bandejas de isopor, utilizando-se sistemas de irrigação por nebulização, microaspersão e 'floating' , realizou-se o presente trabalho no Setor Horta do Departamento de Produção Vegetal , da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz". Para a produção de mudas, que ocorreu em ambiente protegido, foram utilizadas bandejas com 128 células preenchidas com um substrato comercial. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 3 repetições, no esquema fatorial de 3 x 2, sendo um dos fatores os sistemas de irrigação e o outro, as variedades de tomate. Cada parcela experimental (bandeja) recebeu conforme o tratamento, 2% de sementes inoculadas ou 1% de mudas inoculadas ou ainda 1% de sementes inoculadas e 1% de mudas inoculadas, como fonte de inóculo primário. Quando as mudas encontravam-se no ponto de transplantio para o campo (4 a 5 folhas definitivas e com 10 a 15cm de altura), foram amostradas 10 mudas de cada parcela, com a finalidade de detectar a presença de Xanthomonas campestris pv. Vesicatoria, nas folhas das mesmas. Para tanto, foi utilizado o meio semi-seletivo Tween, que quando em presença da bactéria estudada, formou um halo esbranquiçado ao redor da colônia. Após isolamento das colônias, foram realizados testes de patogenicidade em mudas de tomate com 20 dias após a semeadura. Se a suspensão contendo a bactéria isolada e inoculada era patogênica, depois de uns 10 a 15 dias surgiram sintomas típicos da mancha bacteriana nas folhas das mudas. Caso contrário, as mudas mantinham-se sadias. No tratamento com sementes inoculadas, não se verificou a presença da bactéria em nenhum dos sistemas de irrigação, assim como no tratamento com as mudas inoculadas. A ação de 4 defensivos foi verificada também (oxitetraciclina associado com sulfato de estreptomicina; ) oxitetraciclina associado com cobre tribásico; oxitetraciclina e mancozeb associado com oxicloreto de cobre) no sistema de irrigação por nebulização, sendo que, tanto o oxitetraciclina associado com sulfato de estreptomicina, quanto o oxitetraciclina associado com cobre tribásico, mostraram-se sem incidência da bactéria, o oxitetraciclina com 7% e, o mancozeb associado com oxicloreto de cobre, com 27% de incidência de Xanthomonas campestris pv. Vesicatoria