Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Castro, Adriano Pereira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20200111-154949/
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Resumo: |
O Brasil é o principal produtor de maracujá amarelo (Passiflora edulis Sims. f. flavicarpa Deg.). A fruta é consumida in natura ou destinada à industrialização de suco. Preferencialmente, o mercado europeu adquire o suco concentrado. Contudo, a expansão da cultura é limitada pela falta de recursos técnico- científicos para superar problemas fitossanitários. Uma das principais doenças , a bacteriose provocada por Xanthomonas axopodis pv. passiflorae, é caracterizada pelo aparecimento de lesões nas folhas e frutos. Em condições de ataque severo, há grande desfolha, redução da frutificação, podendo ocorrer morte das plantas. Procedimentos de seleção genética do maracujazeiro têm sido conduzidos no Brasil visando à obtenção de variedades mais produtivas e resistentes, mas os resultados são modestos e, além disso, não há fonte de resistência ou tolerância à X. axonopodis pv. passiflorae bem caracterizada na espécie comercial. A idéia básica que fundamenta esta tese é trazer para a planta, via transgenia, uma proteína do sistema imunológico de certos insetos com função antibacteriana, a atacina. Esta proteína tem ação contra o grupo das Gram-negativas, dentre elas Xanthomonas axonopodis. O vetor de transformação pCambia, carregando o cassete de expressão contendo o gene da atacima A(attA) e o gene bar, que confere resistência a fosfinotricina , ambosdirigidos pelo promotor 35 S, foi usado em ensaios de transformação por biobalística. Cerca de 6000 explantes foliares da variedade FB-100 foram bombardeados e cultivados em meio seletivo com fosfinotricina (0,1 mg.L-1). Oitenta plantas foram recuperadas in vitro, das quais 50 amplificaram, por PCR , um fragmento (500 pb) do gene attA. A confirmação molecular foi feita por Southern blot, sendo que oito plantas mostraram integração do transgene. A taxa de transformação foi de 1,5%. Bioensaios das plantas transgênicas e de suas matrizes contra X. axonopolis pv. passiflorae mostraram que a atacina A foi capaz de reduzir os sintomas da doença. A redução da área de lesão variou entre os transformantes. Em paralelo, estudos sobre a resposta de três populações de maracujá ao herbicida Finale, cujo princípio ativo é o glufosianto de amônio, foram conduzidos visando esclarecer sobre o uso deste herbicida em condições de campo e, também, para a seleção in vivo de transgênicos putativos. |