Abordagem do erro em unidades de terapia intensiva paulistanas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Giannini, Fábio Poianas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5169/tde-23102018-114122/
Resumo: A prática da medicina vem mudando rapidamente. Nos últimos 20 anos os profissionais de saúde tem se preocupado cada vez mais com os erros que ocorrem durante o processo de cuidado dos pacientes enquanto trabalham duramente para preveni-los e mitigá-los. Tão importante quanto o erro em si é a maneira como o evento adverso é discutido e a maneira como os profissionais envolvidos no erro são abordados. O objetivo da pesquisa foi aplicar um questionário sobre erro e abordagem do erro. O instrumento foi originalmente publicado em língua inglesa e validado em português pelo método de Brislin. Responderam ao questionário 161 profissionais de saúde (enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos e fisioterapeutas) provenientes de 19 diferentes unidades de terapia intensiva adulto públicas e privadas da cidade de São Paulo (Estado de São Paulo - Brasil).Os resultados revelaram que profissionais do sexo masculino são mais propensos a reconhecer que cometem erros em relação a profissionais do sexo feminino com uma razão de chances de 0,21 (0,07-0,65); que profissionais oriundos de unidades públicas reportam com mais frequência que ameaça de processos {RC 0,23 (0,11 - 0,48)}, ameaça à estabilidade no emprego {RC 0,49 (0,24 - 0,99)} e personalidade de outros membros da equipe {RC 0,22 (0,09 - 0,51)} são motivos para que os erros não sejam discutidos tampouco abordados adequadamente. Estas informações levantam possíveis oportunidades para aprofundar a discussão e o tratamento de eventos adversos em unidades de terapia intensiva