Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Sulaiman, Samia Nascimento |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-05022015-105746/
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Resumo: |
O aumento da ocorrência e impacto dos desastres naturais tem demandado estratégias para fomentar uma cultura de prevenção para a construção de cidades resilientes. No Brasil, a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (Lei nº 12.608/2012) inova ao indicar a inserção da temática no currículo escolar nacional. Esta pesquisa, de caráter exploratório, buscou responder a duas questões: o que é educar para a prevenção de desastres naturais? e quais são seus limites e possibilidades no Brasil? Por meio de pesquisa bibliográfica, documental e observação participante, foram analisados materiais e atividades de informação/capacitação para a prevenção de desastres, tendo como enfoque inundações e deslizamentos. Utilizando-se o método da análise de conteúdo, identificou-se que a abordagem educativa para prevenção de desastres trata o desenvolvimento da percepção do risco e de comportamentos e atitudes de adaptação e auto-proteção, por meio da transmissão de conhecimentos tecnocientíficos e da individualização do risco. Essa abordagem ancora-se na perspectiva de inevitabilidade e de convivência com o risco, o que opera o conceito de inquestionabilidade do risco, que se baseia em um pensar e agir sobre o risco existente, devido à incapacidade cultural e política de enfrentar as causas produtoras do risco, que residem no modelo socioeconômico da sociedade contemporânea, uma sociedade de risco. Propõe-se a ampliação dessa abordagem, especialmente nos espaços escolares de formação, por meio de uma abordagem crítica, dialógica e participativa, envolvendo a construção social e multicausal dos riscos, os conhecimentos comunitários e a corresponsabilização na gestão de riscos de desastres naturais nas cidades brasileiras. |