Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Donato, Suzana Cristina Teixeira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-12122019-142812/
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Resumo: |
Introdução: O Inventário de Dignidade do Paciente (PDI) foi criado para identificar situações associadas à percepção de dignidade prejudicada em pacientes sob cuidados paliativos. Este tema ainda é pouco explorado no Brasil. Objetivo: Realizar a tradução e adaptação para a língua portuguesa e verificar as evidências de validade e confiabilidade do PDI. Método: Estudo metodológico de adaptação transcultural e avaliação das propriedades psicométricas do PDI-Br. A fase de adaptação transcultural incluiu tradução, retrotradução e avaliação por especialistas. A fase de avaliação das propriedades psicométricas foi realizada em unidades ambulatoriais com 135 pacientes com doenças avançadas em cuidados paliativos, no período de abril a junho de 2018, com idade média de 65 anos. As evidências de validade e confiabilidade do instrumento foram testadas através das análises fatoriais exploratórias (AFE) e confirmatórias (AFC), da avaliação da validade convergente e da consistência interna testada pelo de Cronbach e pela análise teste-resteste. Resultados: O PDI-Br mostrou-se adaptado à língua portuguesa do Brasil, após ajustes realizados com base no Índice de Validade de Conteúdo, Coeficiente de Kappa e grau de compreensão entre os especialistas. A AFC mostrou adequados índices de ajustamento do modelo aos dados. A confiabilidade após AFC evidenciou consistência interna inadequada para os domínios Sofrimento Existencial ( = 0,578), Paz Interior ( = 0,450) e Suporte Social ( = 0,592). Adequada apenas para Presença de Sintomas e Dependência, = 0,809 e = 0,844, respectivamente. Entretanto, a AFE mostrou uma solução fatorial de 3 fatores, responsáveis por explicar 40,9% da variância total, com consistência interna adequada para os domínios Presença de Sintomas ( = 0,859), Dependência ( = 0,871) e Sofrimento Existencial ( = 0,759), com adequado KMO (Kaiser-Meyer-Olkin) = 0,84. A análise teste-resteste foi realizada em média com 31,6 dias, com correlações entre os itens de moderadas a fortes. A análise da validade convergente do PDI-Br evidenciou correlação positiva e moderada entre Presença de Sintomas e as variáveis de tristeza (r = 0,443) e ansiedade (r = 0,464) do ESAS. Entre os domínios do PDI-Br e as escalas KPS, FACIT-sp 12, EORTC-QLQ-C30 as correlações foram significativas, negativas, porém fracas. Conclusões: O PDI composto por três domínios e 25 itens foi adaptado à língua portuguesa do Brasil com evidências de validade e confiabilidade satisfatórias. O estudo foi realizado com apoio da CAPES (Código 001). |