Diagnóstico de Enfermagem Síndrome de Terminalidade: validação clínica em cuidados paliativos oncológicos
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/13033 http://dx.doi.org/10.22409/.2019.mp.02277259136 |
Resumo: | Introdução: Os pacientes em cuidados de fim de vida com câncer exigem uma abordagem mais complexa no cuidado, devido à sobrecarga de sinais e sintomas que apresentam como dor, dispneia, fadiga, ansiedade entre outros. Esta etapa é essencial para garantir adequação da estrutura básica de um diagnóstico de enfermagem. Objetivo: validar clinicamente o novo diagnóstico de enfermagem “Síndrome da Terminalidade’. Método: estudo clínico transversal de validação clínica, foi desenvolvido um instrumento que abordou 20 diagnósticos de enfermagem como características definidoras do diagnóstico de síndrome, aplicado em 217 pacientes internados no Instituto Nacional na unidade geral e de referência em cuidados paliativos. Após a coleta realizado a inferência diagnóstica por três experts sobre a presença de cada diagnóstico, e em seguida aplicado a metodologia de classe latente para verificar se a síndrome estava presente ou ausente nos pacientes, esse método é considerado padrão ouro para validação de diagnósticos de enfermagem. Resultados: houve maioria do sexo feminino (57,1%) predominância do diagnóstico foi o de câncer de mama seguido de câncer de orofaringe. No total da amostra 99,5% estavam em estágio avançado da doença e que desses 88,9% já tinham realizado um tipo de tratamento prévio. As características definidoras do diagnóstico de enfermagem de síndrome de terminalidade foram compostas por dor crônica 89,9% no total, onde 19,2% no HC I e 80,8% no HC IV respectivamente para as demais foram, Náusea 20,6% e 79,4%, nutrição desequilibrada: menor que as necessidades corporais 20,6% e 79,4%, fadiga 19,5% e 80,5%, Ansiedade 15,4% e 84,6%, mobilidade física prejudicada 19,6% e 80,4%, conforto prejudicado 20,7% e 79,3%, constipação 14,2% e 85,8%, integridade tissular prejudicada 21,9% e 78,1%, padrão respiratório ineficaz 26,3% e 73,7%, sofrimento espiritual 17,6% e 82,4%, integridade da membrana da mucosa prejudicada 26,6% e 73,4%, confusão aguda 23,9% e 76,1%, Distúrbio do padrão de sono 25,8%, 74,2%, termorregulação ineficaz 15,1% e 84,9%, volume de líquido excessivo 23,1% e 76,9%, Pesar 14,9% e 85,1%, retenção urinária 45,8%, 54,2%, enfrentamento familiar comprometido 22,7% e 77,3%. Diarreia 56,3% e 43,8%. A população amostral tem 100% do fator relacionado: cuidados paliativos e doenças crônicas degenerativas em ambas as unidades, com incapacidade física crônica 16,1% no HC I e 83,9% no HC IV. A população de risco: idoso foi de 72,3% e a condição associada cuidados ao fim da vida de 85,0 do total da amostra. A presença dos diagnósticos em conjunto, síndrome foram modelados após agrupamento de arranjo feito pela classe latente, presente em 76% da população composta por: Distúrbio no padrão de sono, Náusea, Nutrição desequilibrada: menor do que as necessidades corporais, Ansiedade, Fadiga, Padrão respiratório ineficaz e Termorregulação ineficaz. Conclusões: o estudo demonstrou a presença do diagnóstico Síndrome da terminalidade para pacientes com câncer avançado na prática clínica A validação clínica desse diagnóstico sindrômico permite a atuação do enfermeiro de modo holístico, auxilia no raciocino clinico para intervenções de estabelecimento de conforto e qualidade ampliadas no cuidado ao indivíduo e a família. Obteve-se como produto: a submissão da proposta diagnostica ao DDC como uma terminologia/ontologia para a enfermagem |