Efeito da dexmedetomidina e bupivacaína na raquianestesia de gatas submetidas a ovariohisterectomia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Lima, Andressa de Fátima Kotleski Thomaz de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-30042019-114646/
Resumo: O presente estudo objetivou avaliar o efeito da dexmedetomidina, associada ou não à bupivacaína, na raquianestesia de fêmeas felinas submetidas à ovariohisterectomia. Foram utilizadas 34 gatas, jovens e adultas, sem raça definida, saudáveis submetidas a anestesia inalatória com isofluorano e aos seguintes tratamentos, após distribuição aleatória: grupo bupivacaína (GB) - raquianestesia com a bupivacaína isolada (0,5 mg/kg), grupo dexmedetomidina (GD) - raquianestesia com dexmedetomidina (1 mcg/kg) e grupo de dexmedetomidina bupivacaína (GDB) - raquianestesia com dexmedetomidina (1 mcg/kg) e bupivacaína (0,5 mg/kg). Após a indução da anestesia e manutenção com isofluorano, os animais foram posicionados em decúbito lateral direito para punção subaracnoide realizada no espaço lombossacro com agulha espinhal 25G. Os animais foram mantidos em decúbito dorsal até o final do procedimento cirúrgico e os atributos fisiológicos foram avaliados no período pré, trans e por 3 horas no período pós-operatório. Nenhum animal apresentou arritmia ou hipotensão arterial. O GDB apresentou redução significativa da frequência cardíaca e incremento pressórico quando comparado ao GB (p<0,01). Não houve diferença significativa no consumo de fentanil e no requerimento de isofluorano entre os grupos durante o procedimento cirúrgico. Na dose e diluição empregadas, a bupivacaína não determinou bloqueio motor significativo. As associações utilizadas promoveram analgesia adequada no período pós-operatório. O GDB apresentou maior grau de sedação durante parte da recuperação da anestesia (90min) (p<0,05), sem aumento no tempo de extubação. A adição da dexmedetomidina à bupivacaína na raquianestesia não aumentou o bloqueio motor e sensitivo; entretanto aumentou o grau de sedação dos animais promovendo melhor qualidade na recuperação anestésica sem deflagrar complicações cardiorrespiratória ou neurológica.