Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Alonso, Bruna Bodini |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74135/tde-11032022-152354/
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Resumo: |
A recuperação anestésica é o período mais crítico na anestesia equina, por ser o momento em que há recuperação de consciência e tentativa de retornar à posição quadrupedal. Excitação e ataxia nesse momento podem levar a grande quantidade de tentativas, com maior risco de quedas e injúrias. Protocolos anestésicos com agonistas alfa2 adrenérgicos promovem um período de recuperação mais tranquilo. O objetivo desse estudo foi comparar o efeito redutor de requerimento de isofluorano durante infusão continua com 0,08 µg/kg/min de detomidina ou 0,66 µg/kg/min de romifidina, e de dois diferentes bolus de detomidina (2.5 µg/kg e 5 µg/kg) ou romifidina (20 µg/kg) na qualidade da recuperação não assistida. Foram utilizados 63 equinos hígidos submetidos a anestesia inalatória com isofluorano para realização de procedimento cirúrgico eletivo. Os animais foram alocados aleatoriamente em três grupos de 21 animais em cada. Os animais do grupo D5 foram tratados com infusão contínua de 0,08 µg/kg/min de detomidina e receberam bolus de 5 µg/kg de detomidina ao final do procedimento anestésico. Os do grupo D2.5 receberam infusão contínua de 0,08 µg/kg/min de detomidina e bolus de 2.5 µg/kg de detomidina ao final do procedimento anestésico. Os do grupo R foram tratados com infusão contínua de 0,66 µg/kg/min de romifidina e bolus de 20 µg/kg de romifidina ao final do procedimento anestésico. Foram comparados os parâmetros cardiovasculares e hemogasométricos, a fração expirada de isofluorano (FE\'ISO) para manutenção anestésica entre os grupos, assim como a qualidade de recuperação. A recuperação anestésica foi avaliada de forma objetiva, por comparação do tempo de duração das diferentes fases da recuperação, desde o fim da anestesia até posição quadrupedal definitiva, e de forma subjetiva por escores qualitativos para coordenação e ataxia durante transição do decúbito lateral até posição quadrupedal. Não foram observadas diferenças significativas nos parâmetros cardiovasculares entre os grupos. O grupo D5 apresentou valores significativamente menores de pressão parcial de oxigênio em comparação ao grupo R aos 5 minutos (D5 82 [68-122]; D2.5 93 [82-140]; R 140 [80-261]) e aos 60 minutos (D5 68 [61-103]; D2.5 77 [56-124]; R 111 [93-195]) de anestesia. Não foram observadas diferenças na FE\'ISO entre os grupos (D5 1,1 [1-1,1]; D2.5 1 [1-1,2]; R 1 [0,95-1,1]). Não foram observadas diferenças nos tempos médios de recuperação entre os grupos (D5 42 ± 16,7; D2.5 42 ± 14; R 44 ± 15 minutos), sendo que o grupo romifidina apresentou escores finais significativamente melhores em comparação aos grupos tratados com detomidina (D5 2 [25]; D2.5 2 [22]; R 1.5 [13.5]; escore variou de 1 [melhor] a 6 [pior]). O grupo D5 apresentou pior qualidade de recuperação anestésica em comparação aos grupos D2.5 e R. |