Estado nutricional relativo ao zinco de crianças de duas comunidades ribeirinhas amazônicas, na cidade de Porto Velho - RO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Bueno, Rafael Barofaldi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9132/tde-08052009-144316/
Resumo: Estudos epidemiológicos na Região Amazônica são escassos, principalmente aqueles que fazem diagnósticos do estado nutricional relativo a micronutrientes populações que vivem em comunidades ribeirinhas isoladas. Portanto, este estudo objetivou avaliar o estado nutricional relativo ao zinco de crianças em duas comunidades ribeirinhas da Cidade de Porto Velho RO: Gleba do Rio Preto e Demarcação. Foram avaliadas 39 crianças entre 3 e 9 anos, destas 29 da Demarcação e 10 da Gleba do Rio Preto. O perfil sócio-econômico mostrou que todas as famílias avaliadas não tinham destino adequado para os dejetos, as únicas fontes de água eram os rios ou poços cacimba e a principal fonte de renda era a cultura de subsistência, fornecendo renda mensal inferior a um salário mínimo. A avaliação do consumo alimentar mostrou que 39% das crianças avaliadas tinham ingestão de zinco inferior a EAR, a adequação calorica mostrou que 50% das crianças avaliadas tinham ingestão calórica inferior a 90%, no entanto, 92% das crianças tinham ingestão adequada de proteínas. A avaliação antropométrica, de acordo com o escore Z, mostrou que 92%, 84% e 86% das crianças estavam eutróficas para os padrões Estatura/Idade, Peso/Estatura e Peso/Idade, respectivamente. Na avaliação da concentração de zinco no plasma foi observada uma prevalência de deficiência em 90% dos casos e a concentração do zinco eritrocitário mostrou 71% de deficiência. Assim, pode-se concluir que o estado nutricional relativo ao zinco é grave, visto que a ingestão e as concentrações deste nutriente nos parâmetros avaliados estão reduzidas na maioria da população avaliada.