Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Cominetti, Cristiane |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9132/tde-31032006-143646/
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Resumo: |
A prevalência da obesidade está aumentando de forma alarmante em todo o mundo. A obesidade mórbida está entre as doenças que mais matam e o índice de mortalidade entre homens obesos mórbidos de 25 a 40 anos é doze vezes maior em relação a indivíduos com peso normal. Da mesma forma que aumenta o número de obesos, também está havendo um aumento na realização de cirurgias para redução de peso. Além disso, alguns estudos mostram que o estado nutricional relativo ao zinco em indivíduos obesos e diabéticos é alterado. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da gastroplastia com derivação em Y de Roux sobre o estado nutricional relativo ao zinco de obesos mórbidos. Participaram do estudo pacientes submetidos ao procedimento cirúrgico, perfazendo um total de 24 (vinte e quatro) indivíduos na primeira fase e 22 (vinte e dois) na segunda fase da pesquisa. Foram coletadas amostras de sangue, urina de 24 horas e registros alimentares de três dias (sendo um dia de final de semana) tanto no pré-operatório (T0) quanto aproximadamente dois meses após a cirurgia (T1) - período no qual os pacientes não receberam suplementação de minerais. As amostras biológicas foram analisadas por meio de um espectrofotômetro de absorção atômica de chama e o consumo alimentar de zinco foi analisado por meio do software Virtual Nutri versão 6.0 (FSP/USP). Os resultados no T0 e T1 foram respectivamente: zinco plasmático: 68 e 66,3 µg/dL; zinco eritrocitário: 36,6 e 43,8 µg/gHb; excreção urinária: 884,7 e 385,9 µg/24h e consumo alimentar de zinco: 10,5 e 6,7 mg/dia. Analisando os resultados, pode-se concluir que, num primeiro momento, a distribuição corporal do zinco melhorou, com redução na excreção urinária e aumento nas concentrações eritrocitárias. Entretanto, percebe-se também que o consumo alimentar de zinco apresentou uma redução significativa, o que em longo prazo, pode acarretar maiores problemas aos pacientes caso estes não recebam suplementação adequada. |