Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Ariana Vieira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9132/tde-26012017-172245/
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Resumo: |
Estudos sobre o estado nutricional da população de Rondônia são escassos, principalmente nas localidades ribeirinhas mais isoladas. Estas populações estão expostas a vários fatores ambientais que podem interferir no seu estado nutricional. Portanto, o objetivo principal deste estudo foi avaliar o estado nutricional relativo ao selênio de crianças ribeirinhas de 3 a 9 anos de idade residentes nas localidades de Demarcação, no Rio Machado e Gleba do Rio Preto, no Rio Preto. O método utilizado para avaliação do selênio foi a espectrometria de absorção atômica por geração de hidretos acoplada à cela de quartzo (HGQTAAS). Das 42 crianças estudadas, 74% pertenciam à localidade Demarcação e 26% à Gleba do Rio Preto. De acordo com os pontos de cortes estabelecidos para antropometria, a maioria das crianças das duas localidades apresentou eutrofia. Em relação aos níveis de selênio no plasma, 84% das crianças de Demarcação apresentaram concentrações abaixo do valor de referência, e 16% apresentaram concentrações normais. Por outro lado, as crianças da Gleba do Rio Preto apresentaram concentrações elevadas e acima dos valores de referência estabelecidos. Nos eritrócitos. 45% das crianças residentes na Demarcação apresentaram concentrações baixas do mineral e as demais, níveis normais. Na Gleba, 45% apresentaram concentrações normais e as demais, concentrações acima dos valores de referência. O consumo médio de selênio em Demarcação foi de 41,8µg/dia e na Gleba do Rio Preto, de 179,0µg/dia. Houve correlação significativa apenas entre o consumo de selênio e a concentração deste elemento nos eritrócitos, nas crianças de Demarcação. Desta maneira, conclui-se que as crianças estudadas apresentaram diferenças em relação ao estado nutricional para selênio, as crianças de Demarcação apresentando um estado entre deficiência e normalidade, e as da Gleba do Rio Preto, sujeitas a um possível risco de excesso com possibilidade de efeitos adversos. As concentrações de mercúrio nos cabelos das crianças e em peixes da região foram determinadas por espectrometria de absorção atômica com geração de vapor frio (CV AAS), visando estudar a interação deste elemento com o selênio, e os resultados confirmaram esta possível relação. A maioria das crianças de ambas as localidades apresentou níveis elevados deste metal nos cabelos, assim como foram elevadas as concentrações nos peixes da região. As crianças da Gleba do Rio Preto apresentaram níveis superiores às de Demarcação. |