O livro didático de Geografia: seus limites e perspectivas como instrumento de mediação do processo de ensino-aprendizagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Martins, Peluzio Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-16072019-152054/
Resumo: O presente trabalho trata de um estudo realizado a respeito do Livro Didático de Geografia para o Ensino Fundamental II, onde buscamos entender como esse material proposto na maior parte dos estabelecimentos públicos de ensino do país contribui para a mediação da aprendizagem dos conhecimentos geográficos, analisando também através das falas dos estudantes o conteudismo presente nas práticas educacionais e a falta de sentido em se estudar uma geografia pronta e acabada que chega pelos livros didáticos na escola. Dessa forma este estudo é sobre o Livro Didático de Geografia junto a seis turmas do 6º, 7º e 8º ano de Ensino Fundamental II no Sertão Central de Pernambuco. Tendo como objetivo investigar, discutir e refletir sobre os limites e perspectivas do Livro Didático de Geografia enquanto instrumento de mediação do processo de aprendizagem. Buscamos fundamentos teóricos na Teoria Histórico-Cultural de Vigotski como base da psicologia da aprendizagem e as bases filosóficas do Pensamento Complexo de Edgar Morin e sistemas teóricos relacionados. A partir desses embasamentos acreditamos oferecer as condições teóricas e didáticas que podem favorecer uma reflexão acerca de um Ensino de Geografia que efetivamente forme cidadãos reflexivos e críticos, com habilidades necessárias para se viver na sociedade contemporânea. Na abordagem metodológica, utilizamos uma abordagem qualitativa, com pesquisa dialógica, onde as falas dos sujeitos pesquisados dialogam com as do pesquisador respaldando-se como sujeitos discursivos conforme o pensamento filosófico de Mikhail Bakhtin. Inicialmente aplicou-se questionários e depois da análise dos mesmos realizou-se entrevistas com os estudantes das turmas mencionadas e sua professora. Fazendo uma consistente investigação, através da análise do livro, dos discursos dos alunos e sua professora para compreender o processo de mediação da aprendizagem em Geografia.