Do mundo para o Brasil : os caminhos do livro didático de Geografia e seus precursores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: PACHECO, Soênia Maria
Orientador(a): CAMPOS, Hernani Loebler
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Geografia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16711
Resumo: O presente trabalho objetiva resgatar parte da trajetória dos materiais escritos sobre a Geografia, com ênfase, à produção didática. Para atingir tal propósito, o caminho escolhido e percorrido inicia-se nas Antigas Civilizações, chega a Portugal e, finalmente, ao Brasil. Utilizando-se da historiografia, relata-se como os primeiros indivíduos – dos quais se tem notícia –, desenvolveram seus sistemas de escrita; o quanto estes sistemas foram cruciais para a organização dos grupos sociais primitivos e, consequentemente, para a organização espacial. Daí, a complexidade de relações estabeleceu-se, e o conhecimento adquirido, ampliado, aprofundado e perpetuado, a partir, inicialmente, da educação informal, passa, mais adiante, à formalidade e, consequentemente, necessita de registros mais confiáveis. Assim sendo, os suportes de escrita e os códigos de linguagens evoluem com o intuito de atender a essa crescente e complexa rede social, que, tomando o caminho da Europa, vai desembarcar em Portugal e, daí, no Brasil, onde, a Impressão Régia, estabelecida oficialmente apenas no início do século XIX, possibilita o andamento da confecção de documentos e livros, inclusive de obras didáticas, como as de Geografia. Estas, por sua vez, estão aqui propositadamente representadas por três estudiosos, professores e autores precursores, o parisiense Delgado de Carvalho, o paulista Aroldo de Azevedo e o pernambucano, Manuel Correia de Andrade, pois, acredita-se que tais obras constituem raro acervo histórico, guardando em seu cerne, um precioso registro da “História da Educação em Geografia”, com suas concepções educacionais da primeira metade do século XX, mas que possuem o mérito do pioneirismo, da ousadia e que, quer admita-se ou não, ainda exercem sua influência em dias mais atuais.