Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Borges, Gabriel Ozanique |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2139/tde-28022024-084159/
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Resumo: |
O presente trabalho tem como objetivo analisar a relação entre decisão judicial e cinema, explorando o tema direito e verdade. Assim, esta dissertação busca compreender o cinema enquanto fundamento e retrato da decisão judicial. Para isso, foram realizadas quatro etapas de pesquisa: na primeira, foi analisada a conexão entre direito e cinema, destacando as interlocuções necessárias entre esses dois campos. Na segunda etapa, a pergunta por que estudar cinema? foi abordada, explorando visões clássicas sobre o assunto e o processo de subjetivação como montagem. Nesse ponto, foi possível entender o cinema como metáfora do mundo moderno, bem como o conceito de choque. A terceira etapa foi dedicada ao estudo do caráter da decisão judicial, destacando suas características fundamentais. Na quarta etapa, foram abordados dois questionamentos centrais: o primeiro se refere à investigação de decisões judiciais que utilizaram o cinema como fundamento, analisando como e em que medida a película balizou o processo decisório do juiz. O segundo questionamento aborda a análise de filmes que retratam a prolação judicial e como e em que proporção a película auxilia a pensar criticamente o tema do trabalho. Assim, o estudo foi realizado por meio de pesquisa fílmica e bibliográfica, utilizando os métodos dialético interdisciplinar, qualitativo e histórico, e caracterizando-se como zetético, exploratório e hermenêutico. Desse modo, foi possível estabelecer relações dialéticas entre decisão judicial e arte cinematográfica. O diálogo entre esses fatores mostrou que a realidade linguística que compõe o raciocínio decisório é complexa, indo além do raciocínio lógico- formal e de simplificações dogmáticas em parte justificadas pela necessidade de promover o encerramento de conflitos. Nesse sentido, o cinema constrói o direito, bem como o direito constrói o cinema. |