Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Mota, Ana Claudia de Ataide Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-21122016-134005/
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Resumo: |
A tese em apreço tem como objetivos específicos realizar a edição e o estudo filológico do Primeiro livro das Reconciliações e Confissões (LRC), elaborado por ocasião da primeira visitação do Tribunal do Santo Ofício ao Brasil, na capitania da Baía de Todos os Santos (1591-1592). A pesquisa parte de uma perspectiva filológica, por meio da qual procura identificar e definir as principais coordenadas sincrônicas e diacrônicas, linguísticas e situacionais1 que condicionaram a produção do LRC. Procedeu-se à contextualização histórica dos fatores que influenciaram a primeira visitação. Identificou-se e descreveu-se o rol de crimes que constam no LRC. Fez-se a análise da escrita do códice, assim como da estrutura formal das confissões. A edição semidiplomática apresenta 173 fólios e é de interesse para historiadores e linguístas, haja vista a escassez de estudos sobre documentação manuscrita no século XVI, sob a luz do rigor filológico. A terminologia utilizada no LRC permitiu esboçar um estudo léxico-semântico dividido em três macrocampos, segundo alguns dos crimes em análise: o judaísmo, a sodomia e a blasfêmia. A elaboração de 121 fichas catalográficas permitiu apresentar as principais informações sobre cada confissão. A descrição paleográfica, diplomática e codicológica obtevida descrever o códice, sob o viés das ciências afins à Filologia. Esta tese propõe, portanto, uma abordagem multidisciplinar do corpus, perspectiva que se entende como característica fundamental do trabalho filológico. |