Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Lima, Sulamita Pinto
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Orientador(a): |
Lima, Marcelo Pereira
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Banca de defesa: |
Lima, Marcelo Pereira
,
Silva, Marco Antônio Nunes da
,
Reis, Adriana Dantas
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História (PPGH)
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Departamento: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35630
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Resumo: |
O imaginário da mulher bruxa e feiticeira levou centenas de mulheres ao Tribunal do Santo Ofício durante sua existência. Imaginário este fortalecido pelas elites religiosas com o intuito de disciplinarizar e domesticar os corpos femininos. Na busca por moralidade e bom comportamento de seus fiéis, a Igreja, juntamente com a Inquisição Portuguesa, perseguiu práticas consideradas hereges na tentativa de extirpar esses tipos de transgressões do reino e de seus territórios ultramarinos. Com base em nove denúncias do Caderno do Promotor, mas também nos códigos civis e manuais temos como acusados diversos homens e mulheres, brancas/os, pretas/os e indígenas/os. Buscaremos compreender neste trabalho como os papéis de gênero impunham-se às mulheres um caráter demonizador e estigmatizador, que circulavam no Brasil colônia. Deseja-se mapear quais estereótipos foram atribuídos a esses sujeitos considerados agentes do Diabo e que impacto tiveram na manutenção e propagação dos seus ritos em uma sociedade que se dizia estritamente cristã. |