O Signo do diabo em forma de mulher: a inquisição na Bahia de Todos os Santos 1591-1699

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Lima, Sulamita Pinto lattes
Orientador(a): Lima, Marcelo Pereira lattes
Banca de defesa: Lima, Marcelo Pereira lattes, Silva, Marco Antônio Nunes da lattes, Reis, Adriana Dantas lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História (PPGH) 
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35630
Resumo: O imaginário da mulher bruxa e feiticeira levou centenas de mulheres ao Tribunal do Santo Ofício durante sua existência. Imaginário este fortalecido pelas elites religiosas com o intuito de disciplinarizar e domesticar os corpos femininos. Na busca por moralidade e bom comportamento de seus fiéis, a Igreja, juntamente com a Inquisição Portuguesa, perseguiu práticas consideradas hereges na tentativa de extirpar esses tipos de transgressões do reino e de seus territórios ultramarinos. Com base em nove denúncias do Caderno do Promotor, mas também nos códigos civis e manuais temos como acusados diversos homens e mulheres, brancas/os, pretas/os e indígenas/os. Buscaremos compreender neste trabalho como os papéis de gênero impunham-se às mulheres um caráter demonizador e estigmatizador, que circulavam no Brasil colônia. Deseja-se mapear quais estereótipos foram atribuídos a esses sujeitos considerados agentes do Diabo e que impacto tiveram na manutenção e propagação dos seus ritos em uma sociedade que se dizia estritamente cristã.