Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2021 |
| Autor(a) principal: |
Silva, Sandra Elisabeth Paiva da |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74134/tde-26042021-134502/
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Resumo: |
O surgimento de empresas inovadoras no setor do agronegócio, as chamadas Agtechs, tem aumentado bastante, principalmente por ser um dos setores que mais crescem no Brasil. A inovação e a tecnologia geraram grandes impactos nos empreendimentos e tornou-se parte obrigatória no desenvolvimento de novos negócios, já que apenas copiar o que outros estão fazendo pode não gerar o sucesso esperado. Neste contexto, o planejamento estratégico ganhou novos formatos e modelos, com ferramentas ágeis que buscam aumentar a velocidade do lançamento de produtos inovadores. Apesar de toda a informação disponível sobre empreendedorismo e inovação, a proporção de startups que fecham antes mesmo do primeiro ano ainda é muito alta e a causa principal apontada pelos pesquisadores e entidades de apoio ao empreendedorismo é a falta de planejamento estratégico. Por outro lado, investidores apontam a falta de inovação como fator decisivo no sucesso de novos negócios. Para responder esta questão, o objetivo deste estudo é apresentar uma análise para medir se o método de planejamento usado pelas empresas nascentes do agronegócio é mais importante que a inovação ou vice-versa, para garantir o sucesso destes novos empreendimentos. Para tanto, foi realizado um estudo multicasos, em empresas nascentes do agronegócio, comparando a metodologia utilizada pelo empreendimento em seu planejamento estratégico com o proposto nas bibliografias estudadas, bem como foi identificado o tipo de inovação que esta desenvolveu e o resultado que obteve no mercado. A análise dos dados foi feita indutivamente, com foco no processo e seu significado. As etapas seguidas para desenvolvimento da dissertação foram: definição da estrutura conceitual; planejamento dos casos; condução do teste piloto; coleta dos dados; análise dos dados e geração do relatório. A condução do estudo de multicasos, contou com dados primários obtidos com 10 (dez) empresas nascentes; com palestras do Fórum Internacional Online de Empreendedorismo e Inovação no Agro - FINOVAGRO (2020) e do 4º Encontro Mundial da Rede Agroinncuba (2020), além da Comunicação Pessoal com os palestrantes destes painéis. Foram utilizados também dados secundários encontrados em publicações científicas, livros e periódicos. Após esta análise qualitativa, as informações foram analisadas no software estatístico Minitab17 para obter a correlação entre gestão e inovação em empresas nascentes de sucesso. Foi percebido, durante as análises, que as empresas com maiores indicadores de sucesso utilizam o planejamento estratégico como ferramenta de tomada de decisão no dia a dia do empreendimento, bem como as que possuem produtos e serviços com inovações disruptivas têm menos concorrentes diretos. As Agtechs com inovações disruptivas estudadas afirmaram que desenvolveram seus planejamentos estratégicos principalmente para atender critérios de investidores terceiros, enquanto as de inovações incrementais o fizeram por acreditar que seria importante para o desenvolvimento do negócio. Por fim, nos casos de inovação incremental básica ou avançada as startups que utilizaram planejamentos ágeis tiveram mais sucesso do que as que utilizaram de planejamentos convencionais. E o contrário aconteceu com as startups de inovação disruptiva, já que nestes casos tiveram sucesso as que utilizaram métodos convencionais de planejamento. |
