Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Vidotti, Ana Paula |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-01032007-124927/
|
Resumo: |
O nó sinoatrial (NSA) é responsável pela geração dos impulsos nervosos determinantes da contração cardíaca, sendo seu suprimento sangüíneo feito pela artéria do nó sinoatrial - ANSA. Neste trabalho, objetivou-se estudar a vascularização arterial da região do NSA, em corações humanos normais, por meio de técnicas macroscópicas, procurando enfocar a terminação da ANSA, sua origem e trajeto, atentando para a presença ou não da chamada "rede arterial perisinusal". Vinte e cinco (25) corações, de indivíduos adultos, de ambos os sexos, sem doenças cardíacas, obtidos no "Serviço de Verificação de Óbitos da Capital (SVOC) da Universidade de São Paulo", tiveram os óstios coronários canulados para injeção de resina vinílica corada. As peças foram fixadas em solução aquosa de formol 10% (48 horas), seguindo-se a dissecação da circulação atrial. As metades direita e esquerda dos átrios apresentaram número equivalente de artérias (62 e 63, respectivamente), o que não ocorreu para as metades anterior e posterior (77 e 48, respectivamente). A ANSA originou-se da artéria coronária direita, em 15 casos (60%): em onze (11) da artéria atrial direita anterior medial (AADAM), dois (2) da direita intermédia (AADAI) e dois (2) da direita lateral (AADAL). Em oito casos (32%), originava-se da artéria coronária esquerda: três (3) da artéria atrial esquerda posterior lateral (AASPL), dois (2) da esquerda anterior intermédia (AASAI) e três (3) da anterior medial (AASAM). Em 8% dos casos (2) a distribuição era peculiar - em um AASAM e artéria atrial esquerda anterior lateral (AASAL) estavam em continuidade, até alcançarem e penetrarem a região do nó, e, no segundo caso, a AASAM unia-se com a artéria atrial direita posterior lateral (AADPL), com trajeto em forma "U", circundando a base da veia cava superior. Em oito corações, identificou-se intensa ramificação na região perinodal, indicativo da ocorrência da "rede arterial perisinusal". A diversidade do trajeto da ANSA ora observada e a indicada pela literatura reitera a necessidade de maiores estudos sobre este trajeto, de modo a contribuir para a higidez do NSA nas cirurgias envolvendo manipulação atrial. |