Fanny e Margot, libertinas: o aprendizado do corpo e do mundo em dois romances eróticos setecentistas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Marques, Mariana Teixeira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-14092012-105147/
Resumo: O objetivo desta tese é um estudo comparativo dos romances Fanny Hill, or Memoirs of a Woman of Pleasure (1748-1749), do inglês John Cleland, e Margot La Ravaudeuse (1750), do francês Jean-Charles Fougeret de Monbron. Os dois romances fazem parte do conjunto de narrativas eróticas libertinas que inundaram o emergente mercado livreiro europeu durante o Iluminismo e contam as memórias de duas jovens prostitutas respectivamente em Londres e Paris em meados do século. Partindo do pressuposto segundo o qual as duas narrativas se organizam num contínuo que oscila entre a sociabilidade e a individualidade, o objetivo desta análise comparativa é compreender como estes dois temas, fundamentais na experiência setecentista e no processo de formação do romance moderno, são formalizados nas memórias de Margot e Fanny Hill através de procedimentos estruturais recorrentes na literatura da libertinagem.