Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Marchi, Marco Jacometto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-26022014-100718/
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Resumo: |
Objetivo - Estabelecer um método para produção em massa do mosquito Culex (Culex) quinquefasciatus em laboratório, com o intuito de fornecer subsídio ao controle populacional desta espécie por meio da liberação de machos estéreis. Métodos Foi fundada uma colônia de Cx. quinquefasciatus a partir de imaturos coletados em janeiro de 2013 no rio Pinheiros, São Paulo/SP, Brasil. Os mosquitos adultos tiveram seus pesos secos mensurados e o desenvolvimento avaliado como o tempo para atingirem o estágio de pupa e a fase adulta. No primeiro experimento foram testadas quatro dietas diferentes (ração de peixe, ração canina, mistura de 50 por cento de ração de peixe e 50 por cento de ração canina ou uma mistura de 33,33 por cento de ração de peixe, 33,33 por cento de ração canina e 33,33 por cento de leite em pó) e três temperaturas (27 ± 2°C, 23 ± 2°C e 20 ± 2°C). No segundo experimento testaram-se diferentes quantidades de ração de peixe, densidades larvárias, volume e altura da coluna dágua Resultados - No primeiro experimento não houve diferença estatística significante entre as quatro dietas testadas e o tempo de formação até a fase de pupas e para o peso seco dos adultos. No entanto a ração de peixe proporcionou a menor mortalidade. A maior temperatura (27 ± 2°C) diminuiu o tempo do ciclo de vida dos imaturos, porém gerou adultos com pesos secos menores. No segundo experimento, a condição 0,5 mg/larva, 5 ml/larva em 2,1 cm de coluna dágua e a 27 ± 2°C ofereceu boa produção em massa e gerou maiores taxas de desenvolvimento, menor mortalidade de imaturos e maior peso seco em adultos. Conclusão - Não foi definida uma dieta ideal para uso na produção em massa, considerando os parâmetros analisados. A dieta menos custosa é a ração canina, porém deve ser moída manualmente ou em máquina, tornando a ração de peixe mais eficiente para ser diretamente aplicada nas bandejas de produção. O estudo sugere que a melhor condição para a produção massa do Cx. quinquefasciatus foi 0,5 mg de ração de peixe/dia por larva num volume de 5 ml/larva em 2,1 cm de coluna dágua e a 27 ± 2°C. O estudo sugere que esta técnica pode auxiliar no controle populacional dessa espécie |