Efeitos da ivermectina em larvas de Culex quinquefasciatus (Say, 1823)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Alves, Stênio Nunes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9722
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo verificar, nos parâmetros morfológicos e biológicos, após a exposição das larvas de Culex. quinquefasciatus à concentração de 1,5 ppb de ivermectina, o comportamento e a sobrevivência de C. quinquefasciatus, as possíveis alterações morfológicas no corpo gorduroso das larvas, as possíveis alterações no número de ínstares, número médio de ovos por postura da fêmea, duração do período larval e a assimetria flutuante nos adultos. Na sua execução foram utilizadas 601 larvas de 3o e 4o ínstar do mosquito como material biológico, que foram obtidas de criação semi natural. As larvas foram colocadas em recipientes plásticos num período de 30 minutos de exposição à droga. Após a exposição à solução do fármaco, foram lavadas em água desclorada e colocadas em gaiolas teladas para acompanhamento do desenvolvimento. Após a postura, os ovos foram separados e as larvas eclodidas, contadas. Algumas larvas submetidas a 1,5 ppb de ivermectina, foram utilizadas para o preparo de amostras para estudos em histologia. Para a análise de assimetria flutuante, 40 machos e 43 fêmeas adultas do grupo controle e 39 machos e 40 fêmeas adultas, sobreviventes das larvas expostas à concentração de 1,5 ppb de ivermectina, foram selecionados e destes, retiradas suas asas para posterior observação através do microscópio estereoscópico com câmera de vídeo acoplada. Foram realizadas medidas de comprimento das nervuras R3, R4+5, M1, M2, M3+4 e do perímetro das nervuras M1 e M2. Os resultados obtidos neste trabalho mostraram que a ivermectina na concentração de 1,5 ppb causou paralisia nas larvas com 73,38% de mortalidade, aumento das gotículas de lipídios no corpo gorduroso larval e uma diminuição do número de posturas. Foi verificado também, alteração na assimetria flutuante (AF), sendo maior no grupo controle e nas fêmeas.