Geopolítica e história econômica das relações Brasil-Moçambique: a longa duração e a inflexão no governo Lula

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Morais, Jean Gustavo Oliveira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/31/31131/tde-16012020-124421/
Resumo: A presente pesquisa tem como objetivo apresentar o desenrolar das relações entre Brasil e Moçambique no período analisado. Para tal, o trabalho inicia-se com um estudo dessas relações na longa duração, desde meados do século XIX e o auge \"tardio\" do tráfico de escravizados entre Moçambique e Brasil; seguido pelo período de afastamento entre Brasil e a África como um todo após a Abolição; e posteriormente, por uma reaproximação que, desde a Independência de Moçambique, em 1975, conheceu altos e baixos. Em meio a transformações na economia-mundo capitalista com o alvorecer do século XXI, o governo Lula e os governos moçambicanos protagonizaram, no período analisado, uma inflexão nas relações entre os dois países. A análise crítica das relações Brasil-Moçambique no período abarcado pela presente pesquisa acabam trazendo à tona inúmeros aspectos que podem fornecer evidências sobre como dois países podem desenvolver suas relações, e quais os limites e contradições existentes a partir do desenvolvimento das chamadas relações Sul-Sul, neste caso entre um país semiperiférico e um país periférico.