Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Quiroz Rojas, Rodolfo Iván |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-18102021-223025/
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Resumo: |
A reforma político-administrativa promovida pelo regime autoritário chileno foi estrategicamente funcional para a instalação do neoliberalismo. Utilizando uma revisão dos documentos oficiais, artigos de imprensa e entrevistas com acadêmicos e funcionários públicos da época, são analisadas as estruturas técnico-políticas da divisão político-administrativa realizada no Chile entre 1974 e 1985. No trabalho se descreve com ênfase como a definição de fronteiras internas também ativou dispositivos governamentais que condicionaram a deliberação popular e a acomodação do neoliberalismo em termos de projeção burocrática territorial. Analisa-se, então, o uso político do território durante o Chile autoritário, aproximando-se de suas lógicas internas, redes políticas e agências burocráticas do Processo de Regionalização e o Sistema de Governo e Administração Regional (SIGORE). Neste sentido, explica as trajetórias combinadas da Comissão Nacional de Reforma Administrativa (CONARA) e do Escritório Nacional de Planejamento (ODEPLAN) e, sobre elas, o papel (geo)político transcendental de Pinochet durante todo o processo territorial. Se trata de entender uma estrutura territorial com níveis mais elevados de integração no funcionamento de seus governos internos, embora sempre mais guardada e vigiada pela lógica neoliberal e geopolítica de subordinação ao poder central. Essa combinação entre autoritarismo e descentralização foi fundamental para a instalação de um novo tipo de gestão territorial, caraterizada pela tendente privatização dos antigos serviços públicos e a naturalização de práticas locais autoritárias, dependentes dos órgãos centrais, embora com uma maior focalização baseada no padrão econômico dominante. |